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Pesquisa aponta que em dois meses 50% da população de Teresina pode ter contato com vírus

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O médico virologista Marcelo Adriano explicou em entrevista ao vivo ao Jornal do Piauí nesta quinta-feira (30) que a amostragem sobre a Covid-19 em Teresina registrou um aumento de cerca de 60% entre a primeira e a segunda etapa do estudo e que, se o crescimento se mantiver, metade da população pode entrar em contato com o vírus nos próximos dois meses.

O especialista tranquiliza que o contato com o vírus não implica em manifestação da doença e que será necessária uma terceira etapa da amostragem para aferir o comportamento da curva de infecção mas que ainda assim exige precaução.

“De seis a oito semanas é possível que 50% da população já tenha sido infectada. Estamos falando de infecção, não de doença mas a maior parte dos indivíduos infectados não adoece”, ressaltou.

A prefeitura divulgou nessa quarta-feira (29) os números das duas primeiras pesquisas de amostragem feitas para melhor avaliar o cenário de infectados pelo novo coronavírus na cidade. O resultado estima que cerca de 7.600 pessoas estavam com o vírus na capital até o dia 26 de abril.

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As duas etapas da amostragem apontaram, no intervalo de uma semana entre a primeira e a segunda etapas um crescimento na proporção de infectados. Na primeira etapa a amostragem assinalou que 6 a cada 1000 habitantes de Teresina estavam infectados. Na segunda etapa já saltou de 9 moradores infectados para cada 1000 habitantes.

O médico pontuou que na população da faixa de 0 a 14 anos, faixa mais tutelada pelos pais, não se detectou nenhum caso positivo entre os indivíduos entrevistados. Já entre os jovens de 15 a 29 anos, considerados adultos jovens, foram os grupos com maior testagem positiva.

Marcelo Adriano ressaltou ainda que os testes negativos podem representar a ausência de infecção ou uma infecção recente que ainda não pode ser detectada pelo exame.

Cerca de 900 pessoas participaram da amostragem da Covid-19 na capital

Zona Leste

O especialista informou que a Zona Leste abriga o maior número de casos infectados por ser o maior ponto de entrada e de dispersão de pessoas da capital. Por possuir uma população com maior poder aquisitivo, muitas pessoas dessa zona viajaram para outros países e estados com casos o que, no início da pandemia, tendem a ser os locais com maior número de infectados.

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“Se ele recebeu mais pontos de entrada, é natural que nesse período inicial da epidemia ela concentre o maior número de casos. Mas por enquanto não a ponto de fazer o isolamento do bairro ou da zona”, pontuou.

Fonte: Cidade Verde

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