PI | Justiça concede prisão domiciliar para mulher de prefeito presa em operação do Gaeco

No pedido, a defesa de Ringlasia alegou que ela é mãe de duas crianças, uma de um ano e outra de seis anos, portadora de necessidades especiais. O Ministério Público Estadual foi favorável à substituição da prisão temporária decretada pela restrição domiciliar.

Na decisão, o desembargador estabeleceu medidas cautelares: prisão domiciliar no endereço indicado; proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial; proibição de manter contato com os outros investigados, agentes políticos, servidores e terceirizados de Bertolínia; comparecer a autoridade judicial toda vez que intimada.

De acordo com a polícia civil, a investigação teve início após relatório do Tribunal de Contas do Estado, que teria detectado irregularidades na cidade. Um dos casos ainda à espera de julgamento é o de uma ambulância da cidade foi achada em uma fazenda e, segundo o Ministério Público, teria sido usada como pagamento de uma dívida pessoal do prefeito. À época, Luciano disse ao G1 que o veículo havia sido leiloado por ser considerado “bem inservível”.

Durante a operação foram presos nove pessoas, sendo a prisão preventiva do prefeito e dos oito presos temporários, que são: Ringlasia Lino Pereira dos Santos (mulher de Luciano); Eliane Maria Alves da Fonseca (mãe de Luciano); Aluízio José de Sousa (pai de Luciano); Max Weslen Veloso de Morais Pires; Ronaldo Almeida da Fonseca; Rodrigo de Sousa Pereira; Kairon Tácio Rodrigues Veloso e Richel Sousa e Siva.