Reunião remota para tratar sobre novas pesquisas relacionadas as áreas sociais, econômicas e da saúde.
“Tivemos uma explicação melhor do Pro Piauí e sobre as investigações que a Cepro está realizando. Além disso, tiramos algumas dúvidas quanto às pesquisas e aos dados que eles usam para o monitoramento e as metas de flexibilização dentro do Pro Piauí. Estamos no mesmo caminho para apresentar propostas científicas que possam contribuir com o governo e também com a população. Precisamos estar unidos neste momento e essa parceria vai trazer grandes resultados”, afirmou Ailma do Nascimento.
No último boletim, divulgado pelo grupo do Observatório, o professor Rerisson Rocha escreveu sobre a incidência da Covid-19 nos municípios do litoral, especificamente Parnaíba, Luís Correia e Buriti dos Lopes. O artigo foi feito em parceria com mais dois docentes, que apontaram dados do avanço da Covid-19 nos três municípios.
“Considero que a reunião foi bastante esclarecedora, tratando de pontos não explícitos na versão até agora disponibilizada do documento do Pro Piauí. Além disso, destaco a importância da aproximação entre os pesquisadores do Observatório e da Cepro, pela possibilidade de contribuição mútua quanto aos estudos que vêm sendo desenvolvidos sobre a pandemia da Covid-19 no estado”, comentou Rerisson Rocha.
De acordo com a equipe da Cepro, o primeiro relatório sobre os impactos da pandemia no social e na economia foi ainda em março. Eles investigaram como agia a doença e os efeitos junto à população. Temas como desemprego, formalização, fôlego das empresas piauienses para enfrentar a pandemia e outros pontos foram investigados e comparados com dados antes do isolamento social. Além da parte econômica, os técnicos da Cepro também trataram sobre o auxílio emergencial e quem tinha direito de recebê-lo.
A superintende da Cepro explicou o andamento do Pro Piauí e que a flexibilização irá ocorrer com as garantias das medidas de segurança. A ideia do governo é fazer a retomada de forma gradual, segmentada e regionalizada. Os pilares a serem seguidos para a flexibilização determinados foram: transmissão da doença controlada, risco de surto minimizado, a adoção de todas as medidas de prevenção em empresas, escolas e locais de grande circulação, perigo de importação do vírus controlado e o engajamento da população.
No Pro Piauí, os estágios para a retomada da economia são quatro e, neste momento, o Piauí está na fase 0, que significa alto risco. Ainda tem a fase 1, de risco médio; fase 2, de risco médio baixo, e fase 3, de baixo risco. E em todas as etapas, o Estado está criando protocolos para cada setor/área.