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Piauiense continua desaparecido em Brumadinho; subiu para 110 os mortos

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O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais divulgaram na noite desta sexta-feira (31) que chegou a 110 o número de mortes no rompimento da barragem em Brumadinho. A tragédia deixou ainda 238 desaparecidos e 108 desabrigados e desalojados. Entre os desaparecidos está o piauiense Edson Rodrigues dos Santos, 45 anos.

Edson, que é natural de Guadalupe, trabalhava em Brumadinho há três meses e estaria em uma mina da Vale. A mulher do piauiense está em Belo Horizonte acompanhando as buscas.

O irmão de Edson, Francisco Rodrigues, informou ao Cidadeverde.com que a família no Piauí faz orações e acompanha com apreensão.

“Está na mão de Deus. A empresa nos passou mais telefones para qualquer contato, está nos dando todo apoio, mas queremos nosso irmão. Nenhum corpo do IML foi identificado como sendo dele”, disse.

A barragem que se rompeu tinha cerca de 13 milhões de m³ de rejeitos, que foram despejados sobre a região do Córrego do Feijão, atingindo a área administrativa da empresa, a comunidade da Vila Ferteco e a pousada Nova Estância. A onda de rejeitos chegou até o Rio Paraopeba, a cerca de 8 km da barragem, e começou a se mover em direção ao Rio São Francisco.

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Desde o rompimento da barragem, na sexta-feira, 25, os bombeiros fazem buscas por vítimas em meio à lama que se espalhou pela região. Cães farejadores ajudam na localização de corpos. Nesta quinta-feira, 31, as buscas chegaram a ser suspensas para garantir a segurança dos militares envolvidos nas operações. O motivo foi a previsão de tempestades na região de Brumadinho.

Punições

Cinco pessoas – dois engenheiros da empresa alemã TÜV SUD, que atestou a estabilidade da barragem, e três funcionários da Vale que estariam envolvidos diretamente no licenciamento da barragem – foram presos na terça-feira, 27. A Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias por suspeita de homicídio qualificado, crime ambiental e falsidade ideológica.A barragem 1, que se rompeu, é uma estrutura de porte médio para a contenção de rejeitos e estava desativada. Seu risco era avaliado como baixo, mas o dano potencial em caso de acidente era alto.

Pelos números 0800 285 7000 (Alô Ferrovia – prioritário) e 0800 821 5000 (Ouvidoria da Vale), a mineradora está recebendo informações sobre sobreviventes encontrados e desaparecidos, além de solicitações de apoio emergencial (abrigo, água, cesta básica, roupa, medicamento, transporte etc.). As autoridades, no entanto, pedem cautela nos contatos. Segundo o tenente Aihara, do Corpo de Bombeiros, ligações com informações falsas têm atrapalhado e atrasado o trabalho das equipes de buscas.

 

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Fonte: Cidade Verde ( com informações do Estadão Conteúdo e Folhapress)


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