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PICOS | “É preciso ter uma administração técnica para que as prioridades saiam do papel”, afirma Glauber Silva

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Advogado e servidor público, casado e pai de dois filhos, o picoense Glauber Silva está na disputa pela cadeira do Palácio Coelho Rodrigues nas eleições municipais de 2020, concorrendo em chapa pura pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), juntamente com o empresário e radialista Wedson Bezerra.

Aos 34 anos, o advogado, em entrevista ao Cidadesnanet, disse que iniciou sua vida política ainda na infância, participando de grêmios estudantis e levou consigo para a vida adulta.

“Quando ainda era criança e estudava no Colégio das Irmãs, iniciei minha vida política ao participar de grêmios estudantis, ao concorrer para liderança de turma e levei isso para minha vida adulta quando, ao entrar na universidade, idealizei e construí, juntamente com parceiros de Uespi, o primeiro Diretório Central Estudantil, sendo o primeiro presidente do DCE. Ali lutamos por muitas causas sociais, tendo destaque a busca por melhorias no transporte coletivo”, disse ele.

Glauber Silva falou que além de iniciar precocemente sua vida política, também começou bem cedo sua vida pública.

“Aos 18 anos iniciei na vida política de Picos como candidato a vereador. Aos 22 anos me candidatei como vice-prefeito e agora retornei como candidato a prefeito. Fora isso, desde 2008 sou servidor do município na área fiscal, professor na Uespi, onde orgulhosamente me formei, e também na Ufpi e R. Sá. Além disso sou advogado militante na região de Picos. Também já estive como secretário de Meio Ambiente por quatro anos, de 2013 a 2016. E agora sou candidato a prefeito pelo PDT, assumindo esse chamado do nosso grupo, dos nossos amigos, e eu não fujo à luta”, frisou ele.

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O candidato pelo PDT ressaltou que foram as questões sociais que o impulsionaram a entrar para a vida política municipal, na busca de melhorias para a sociedade picoense. Ele afirma que seu nome é a melhor opção para o momento.

“Foram essas questões coletivas, sociais, que me levaram à vida política. E acho que meu nome é justamente essa mudança que há muito tempo se fala em Picos. Os picoenses há muitos anos tentam romper com essas famílias tradicionais, com esses nomes que estão no poder. Algumas vezes bateu na trave, em outras acreditaram em uma promessa de mudança que não foi tão boa. E agora, o meu nome surge como uma opção real de mudança para Picos”, declarou.

Glauber Silva pontuou quais suas prioridades de mudança em Picos, caso seja escolhido prefeito para o próximo mandato.

“Temos muitas prioridades, mas há questões urgentes como a mobilidade urbana em Picos, abrir ruas e avenidas; melhor a educação, saúde e meio ambiente. Há questões que não podem esperar. Picos está patinando aí na nota do Ideb, sendo motivo até de chacota no Estado, pois há muitos municípios pequenos como Dom Expedito Lopes, Pio IX e Oeiras que estão com as notas lá em cima na nota do Ideb, enquanto Picos fica entre os últimos municípios. Nossa plano de governo vem nesse sentido: questões objetivas e técnicas, vamos dar prioridade”, falou.

Ele destacou que é preciso acabar com a politicagem de troca de favores e favorecimento dentro da administração pública que, segundo ele, só faz manchar o governo e corromper o legislativo.

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“Precisamos acabar com essa politicagem de entregar as secretarias para os vereadores, suas mães, pais e irmãos. Tem que acabar com isso, porque isso macula a administração, corrompe o poder legislativo. Acho que temos que fazer uma administração técnica para que essas prioridades saiam do papel”, ressaltou.

Ele enfatizou ainda a necessidade de Picos precisar de uma maternidade e pronto-socorro municipais, a fim de desafogar o hospital regional que atende a mais de 60 municípios na região. Falou ainda sobre a necessidade de um bom funcionamento dos postos de saúde e ressaltou a necessidade das marcações online para exames.

Glauber Silva destacou que a participação popular é imprescindível dentro de um governo e que, caso seja eleito, vai incentivar a população a construir o governo com a mobilização de todos.

“Queremos a participação popular. Não queremos discutir o orçamento em uma sala fechada, com poucos participantes. Para isso, se eleito formos, iremos criar uma secretaria de bairros e povoados, onde serão discutidas as demandas localizadas para que sejam colocadas em prática. Picos tem uma arrecadação própria muito boa, recolhimento de ICMS altíssimo e acredito que esses recursos podem ser muito melhor aproveitados”, concluiu.

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