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Relatório divulgado pela Época aponta para tortura e superlotação em presídios no Piauí; Sejus nega acusações

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Uma reportagem da Época falando sobre o relatório que foi elaborado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), comitê ligado ao Ministério dos Direitos Humanos, fala da prática de tortura e da superlotação carcerária no Piauí.

No trecho que fala sobre o estado piauiense, a reportagem diz que o relatório apontou que há “subnotificação e até óbitos sugestivos da Covid-19”, alertando que os números oficiais do governo “não correspondem ao monitoramento realizado”.

“A superlotação e aglomeração em celas continuam sendo praticadas sem respeito ao isolamento dos casos sugestivos e detectados. Existe a continuidade de denúncias de celas superlotadas, violações, tortura, subnotificação e até óbitos sugestivos da Covid-19”, disse o relatório após inspeções no Piauí, alertando que os números oficiais do governo “não correspondem ao monitoramento que temos realizado”, diz um trecho da reportagem sobre o Piauí.

Presos no Piauí: superlotação e falta de estrutura ainda são problemas a serem enfrentados (Foto: João Brito Jr/OitoMeia)

Segundo a reportagem, o relatório foi feito baseado no levantamento realizado pela equipe do MNPCT em todo o país.

Segundo boletim da Secretaria de Estado da Justiça do Piauí (Sejus) até o dia 19 de junho pelo menos 45 policiais penais foram infectado pelo novo coronavírus, além de 15 servidores administrativos e 91 detentos que também testaram positivo.

O OitoMeia entrou em contato com a assessoria jurídica do Sinpoljuspi, mas até a publicação dessa matéria não havia recebido nenhuma resposta.

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O QUE DIZ A SEJUS

A Secretaria de Justiça do Piauí disse que os pontos apontados pela reportagem não procedem e negou qualquer morte relacionada à Covid-19 no sistema carcerário no estado.

Sobre o relatório exposto pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), a Secretaria de Estado da Justiça informa que, desde o início da pandemia do coronavírus, adota protocolos de isolamento aos detentos que entram no sistema prisional, bem como aos que testaram positivo para a doença. A Sejus esclarece, ainda, que não há óbitos de presos relacionados à Covid-19. Acerca da lotação, a Sejus reconhece que essa realidade não é inerente apenas ao sistema prisional piauiense, mas, sim, ao sistema prisional brasileiro. Entretanto, com reformas e inaugurações de unidades nos últimos anos, o Piauí aumentou mais de 1.000 vagas. Sobre denúncias de torturas, quando feitas, são apuradas pela Sejus e realizados todos os procedimentos legais.

Fonte: Oito Meia

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