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Setores da maternidade Evangelina Rosa ficam alagados durante chuva

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Vários setores da maternidade Dona Evangelina Rosa ficaram alagados durante as chuvas registradas entre essa segunda (2) e terça-feira (3) em Teresina. Registros feitos por funcionários mostram grande quantidade de água caindo do teto no chão, sobre camas e mesas de salas de parto e alojamentos da unidade.

A assessoria de comunicação da maternidade confirmou a situação e informou que os problemas foram “pontuais” e que os reparos já estão sendo feitos. Segundo a assessoria, duas mães e seus bebês tiveram de ser retiradas dos leitos e realocadas em outros setores da maternidade.

Imagens feitas por funcionários mostram um setor, aparentemente um alojamento, com uma grande infiltração no teto. A água cai e molha as camas onde os profissionais de saúde deveriam dormir.

Em outro vídeo, em uma área que parece ser da recepção, alguém diz: “É água muita nessa Evangelina Rosa”. O chão está coberto de água.

Outro vídeo mostra uma sala onde há várias pastas cobertas com plásticos. Do teto, a água cai diretamente no chão da sala.

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As imagens mostram também uma sala onde há vários equipamentos amontoados, o teto quebrado e onde há uma placa dizendo “UTI materna Covid”. Também é possível ver a água caindo dentro do local.

Outro vídeo mostra uma sala que, segundo funcionários, seria uma sala de parto. Há uma maca no local e o teto também está com um grande buraco no meio.

Veja a íntegra da nota enviada pela assessoria de comunicação da unidade:

A diretoria da Maternidade dona Evangelina Rosa (MDER) informa que a Casa teve problemas pontuais nesta manhã de segunda-feira (03), em decorrência da forte chuva que caiu em Teresina. É importante ressaltar que a Instituição tem uma equipe de manutenção a postos 24 horas para sanar problemas pontuais e já se encontra trabalhando nos reparos e realizando um supervisão na Casa.

Unidade já sofreu interdição ética

CRM-PI realiza interdição parcial da Maternidade Evangelina Rosa — Foto: Lucas Marreiros/G1 PI

A unidade de saúde já passou quase um ano sob interdição ética, entre 2018 e 2019, por parte do Conselho Regional de Medicina, que constatou vários problemas, desde infraestrutura precária até falta de equipamentos e medicamentos e escassez de profissionais.

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A Justiça Federal chegou a determinar reforma e concurso imediatos para suprir as necessidades do local. A desinterdição aconteceu em novembro de 2019, depois de reforma em alguns setores da maternidade e reposição do material que estava faltando.

Fonte: G1

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