Teresina tem mais de 30 pacientes com Covid-19 na fila de espera por leitos de UTI e de enfermaria

De acordo com a FMS, os pacientes são examinados quando buscam tratamento nas unidades de saúde, e os profissionais avaliam a situação de cada paciente e solicitam o leito necessário. Alguns pacientes aguardam nas unidades de saúde onde foram buscar atendimento.

Ainda na segunda, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) recebeu dez novos leitos de UTI, o que deve reduzir a fila. O diretor técnico do HUT, o médico Hormone Rodrigues disse que há a perspectiva de montar mais dez leitos no hospital no decorrer da semana.

“Até a última informação que tivemos, havia 40 pessoas em UPAs e hospitais de porta aberta necessitando vagas de enfermaria e UTI. Houve uma baixa nessa demanda de UTI porque abrimos esses leitos [no HUT]”, disse o médico.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde computados até a noite de segunda, 81% dos leitos de UTI em hospitais da rede pública de Teresina estão ocupados. No Hospital da Polícia Militar (HPM) e no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portella, a ocupação é de 100%.

Na UTI do Hospital do Monte Castelo há apenas uma vaga. Com relação aos leitos de enfermaria, segundo a Sesapi, a ocupação está em 76%. No Hospital Universitário da UFPI a ocupação atingiu os 100%. No Hospital do Monte Castelo há apenas uma vaga de enfermaria.

Ainda de acordo com Hormone Rodrigues, o tempo médio que os pacientes de Covid-19 permanecem na UTI até serem curados tem diminuído, por conta da experiência adquirida pelos profissionais de saúde em tratar a Covid-19.

Segundo o médico, no início da pandemia os pacientes passavam de 9 a 11 dias na UTI. Atualmente, eles passam de 6 a 7 dias internados. “Se antes tratávamos 60 a 70 pacientes em um mês, com essa redução vamos tratar 110”, disse.