Uespi deve realizar concurso público para professores em 2017, diz secretário

Em entrevista ao Jornal do Piauí, o secretário estadual de Administração, Franzé Silva, declarou que a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) deverá realizar concurso público para professores efetivos no próximo ano. Essa é uma das reivindicações do movimento grevista, que já dura um mês.  Além desse ponto, o secretário destaca que outras pauta já foram atendidas pelo governador Wellington Dias (PT) e, por isso, não vê motivos para a greve continuar.  A greve completou um mês ontem (18). Os manifestantes chegaram a ocupar por mais de 10 horas o plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí, após participarem de uma audiência com os deputados.

Franzé citou parte das reivindicações já atendidas: a retirada UESPI da Lei 6.772, que dispõe sobre o enquadramento de servidores; a promoção dos professores que concluíram mestrado e doutorado – com pagamento em duas parcelas (nos meses de junho e outubro deste ano); aumento salarial para os técnicos; atualização das bolsas dos universitários; realização de concurso público para docentes efetivos e o investimento em R$25 milhões para melhorar a infraestrutura de todo campi.

“O governador Wellington Dias deu resposta a todos os pontos da reivindicação. Não entendemos a ampliação dessa pauta, principalmente, porque o ano letivo pode ficar comprometido. Queremos deixar claro que a greve não é por falta de dialogo com o governo. As reivindicações colocadas foram atendidas. A sensação é de que essas respostas não estão sendo repassada para a comunidade universitária”, disse o secretário.

Sobre o fechamento de cursos irregulares, o secretário relatou que aguarda posicionamento da própria Universidade para investir os recursos como, por exemplo, identificar quais cursos precisam de laboratórios e professores efetivos de forma mais urgente.

“Investir R$25 milhões é compromisso e um sinal forte com a Uespi. Nós queremos sim mão de obra qualificada até mesmo para ampliar o desenvolvimento do nosso Estado”.

Durante esse um mês de greve, alunos, professores e técnicos já foram recebidos pelo secretário de Governo, Merlong Solano e pelo próprio governador Wellington Dias, reforçou o secretário.

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