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NOTÍCIA DESTAQUE

Valor da cesta básica no Piauí aumentou 10,29% em 2016

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O valor acumulado da cesta básica de Teresina aumentou em 10,29% em 2016, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A pesquisa é realizada mensalmente, durante todo o ano, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Dentre os 12 itens alimentícios pesquisados em 2016, onze produtos tiveram alta acumulada de preço na comparação com dezembro de 2015 e, somente, o tomate que recuou -15,25% (Tabela 1). Os aumentos acima da variação da média da cesta (10,29%) ocorreram nos seguintes produtos: manteiga (43,00%), farinha de mandioca (42,72%), feijão carioquinha (37,66%), café em pó (32,29%), leite integral (25,89%), açúcar cristal (22,48%), arroz agulhinha (19,02%) e óleo de soja (10,35%). Outros itens apresentaram variações inferiores: carne bovina de primeira (6,97%), banana (3,31%) e pão francês (2,48%).

No mês de dezembro de 2016, a cesta básica de Teresina custou R$ 378,95, a 19ª mais cara entre as 27 cidades pesquisadas, registrando um recuo de -2,96%, em relação a novembro. Entre novembro e dezembro, as variações foram observadas nos seguintes itens: banana (3,71%), farinha de mandioca (3,46%), tomate (2,64%), óleo de soja (2,27%), açúcar (1,61%), café em pó (1,02%) e carne bovina de primeira (0,70%). Já o tomate (-15,98%), leite integral (-3,95%), manteiga (-3,93%), arroz agulhinha (-0,58%) e pão francês (-0,52%) tiveram queda de preço.

Em relação ao tempo de trabalho para adquirir os produtos da cesta, observou-se que o trabalhador teresinense cumpriu jornada de 94 horas e 44 minutos em dezembro de 2016, menor que o tempo necessário calculado em novembro de 2016, 95 horas e 53 minutos. Em dezembro de 2015, o tempo necessário era maior, 95 horas e 56 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos previdenciários, verifica-se que o trabalhador teresinense, remunerado pelo piso nacional, comprometeu, em dezembro de 2016, 46,81%, dos vencimentos com a cesta, que em novembro de 2016, o percentual exigido era de 47,37%. Já em dezembro de 2015, 47,39% do salário era destinado para a aquisição da cesta.

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G1

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