Evan Peters explica por que o papel de Jeffrey Dahmer foi o mais díficil da carreira

Dias atrás, estreou na Netflix a série Dahmer – Um Canibal Americano, que já se tornou um sucesso de audiência e atualmente está no topo dos programas mais assistidos tanto nos Estados Unidos como no Brasil, além de ter colocado Evan Peters entre os assuntos mais comentados do planeta.

Criado e escrito por Ryan Murphy e Ian Brennan, a produção acompanha os passos do serial killer Jeffrey Dahmer e narra os assassinatos brutais cometidos por ele entre 1978 e 1991 contra diversos homens de variadas idades (a maioria pretos).

Coube a Evan, que já trabalhou por diversas vezes com Murphy em American Horror Story, interpretar Dahmer na série. Em entrevista recente, o ator revelou o quanto foi difícil encarnar o criminoso que morreu aos 34 anos dentro da cadeia em Novembro de 1994 (via BuzzFeed):

Foi tão inacreditável [pensar] que tudo realmente aconteceu que parecia importante respeitar as vítimas, as famílias das vítimas, para tentar contar a história da forma mais autêntica possível. Honestamente, eu tive muito medo por todas as coisas que ele fez e ter que mergulhar nisso, e tentar me comprometer com isso, foi uma das coisas mais difíceis que eu já tive que fazer na minha vida, porque eu queria que isso acontecesse. Queria que ficasse muito autêntico. Mas, para fazer isso, eu teria que ir a lugares muito escuros e ficar lá por um longo período de tempo.

Pesado, hein?!

Evan Peters na pele do serial killer Jeffrey Dahmer

Para se preparar para o papel, Peters leu várias biografias e o relatório policial da confissão do assassino feita em 1992, além de ter ouvido o áudio de Dahmer falando com um psicólogo/detetive e assistido à entrevista de Stone Phillips com o verdadeiro assassino.

Inclusive, Evan afirmou que só conseguiu continuar por conta da equipe que estava no set com ele todos os dias. Segundo o BuzzFeed, Dahmer – Um Canibal Americano já acumula quase 200 milhões de horas assistidas nos EUA e bateu o recorde anterior que pertencia a Round 6.

Fonte: Tenho mais discos que amigos