Connect with us

ESPORTES

Em estreia olímpica, medalhistas do skate inspiram piauienses

Publicado

em

A estreia do skate nas olímpiadas foi brilhante e atraiu holofotes para modalidade que além de garantir duas medalhas de prata no street– com Kelvin Hoefler e a maranhense Rayssa Leal aproximou os brasileiros do esporte e tirou titulo de esporte marginalizado, mostrando a força do país e do Nordeste no skate. Menos de 24 horas depois aqueles que participam do cenário local contam que o novo ‘boom’ é aguardado e comemorado e acontece em excelente momento, pois a maioria dos esportes de rua perderam espaço devido a pandemia. 

“A gente sentiu essa repercussão a nível mundial mesmo e tenho comentando com outras pessoas do meio que chega a ser um tapa na cara de algumas pessoas que veem o skate como ‘algo’ altamente marginalizado e as olímpiadas quebrou esse tabu. A expectativa sempre foi que as olímpiadas seriam um marco para história do skate e a gente já consegue visualizar algumas respostas no dia seguinte e espero que aumente mais”, frisou Thyago Costa, Presidente da Federação Piauiense de Skate.

Rayssa Leal, de 13 anos, cravou seu nome na história ao colocar a medalha de prata no peito nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A garota natural de Imperatriz-MA é a atleta mais jovem do país a disputar uma olímpiada e subir ao pódio. O feito da ‘Fadinha’ inspira a todos e principalmente emociona aos quem assim como Rayssa é a nova geração do skate. “Ela merecia demais, eu fiquei muito feliz, pois sempre acompanhei ela desde o vídeo que viralizou”, disse a garota Lara Roberta, 9 anos.

Foto: Pâmella Maranhão

Os garotos Manoel e Carlos são filhos de Thyago Costa e dá para dizer que praticamente nasceram em cima de um skate. Os dois acompanham de perto as olímpiadas e de forma tímida contam que esperam chegar tão quanto aqueles ídolos que acompanham pela televisão. “A gente sempre gostou mais da Rayssa, desde sempre. Assistimos tudo para aprender mais manobras, prestar atenção em tudo”, disse Manoel, de 11 anos.

Publicidade

Na capital Teresina, o Parque Potycabana é o local onde a maioria dos skatistas se encontram e após um final de semana tão marcante para o esporte a sensação de que sonhos podem ser alcançados. O Brasil tinha três fortes nomes na disputa na categoria feminina com Pamela Rosa, Letícia Bufoni e Rayssa Leal, que foi a única a ir para o pódio, mas ter tantas mulheres brigando diretamente por isso trouxe uma sensação de representatividade.

Foto: TV Cidade Verde

“Dá para acreditar sim que podemos ir mais longe, acreditar que mais difícil que possa parecer não é impossível e como ela mesma falou ontem ‘se você tem um sonho, você pode realizar’. Uma criança do interior do Maranhão ter ganhado uma medalha olímpica e várias outras em grandes eventos inspira todos nós”, disse Karoline Bandeira, 17 anos, skatista piauiense.

Por conta da pandemia muitos setores foram impactados e o esporte não foi diferente. Como forma de não paralisar aconteceram eventos e palestras virtuais e a intenção da federação piauiense é realizar o primeiro evento presencial na retomada da pandemia no dia 3 outubro.

Pâmella Maranhão
cidadeverde.com

Publicidade
Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS