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Fortes emoções: os altos e baixos de Neymar em 2014

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O maior craque brasileiro da atualidade viveu um ano repleto de emoções, das mais variadas possíveis. Neymar entrou em 2014 com a responsabilidade de guiar o Brasil rumo ao hexacampeonato em casa. Fracassou, mas deixou o Mundial em alta com a torcida. Marcou quatro gols e exerceu uma liderança em campo que não é comum para um jovem de 22 anos. Só Deus sabe como seria a semifinal diante da Alemanha se Neymar estivesse em campo. A joelhada nas costas que o tirou de forma traumática do torneio, porém, não foi a única decepção do ídolo no ano – até a sua vida amorosa teve altos e baixos. Pelo Barcelona, o atacante conseguiu se consolidar como um dos melhores jogadores do mundo, mas não conquistou títulos.

Neymar pode não ter tido responsabilidade neste caso, mas foi o pivô do escândalo que derrubou o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, ainda em janeiro.  O controverso cartola espanhol pediu demissão depois que suspeitas em torno do negócio com Neymar se acumularam. Rosell dizia ter pagado 57 milhões de euros para tirar Neymar do Santos, mas um sócio do clube contestou os valores oficiais e descobriu-se que o Barcelona pagou bem mais: cerca de 95 milhões de euros. Encurralado, Rosell renunciou e o pai de Neymar, que cuidou das negociações, teve que responder a uma série de denúncias.

O caso de amor mais midiático do Brasil chegou ao fim oficialmente em 2014. Neymar e a atriz Bruna Marquezine já enfrentavam problemas desde o fim do ano passado – brigaram e passaram o réveillon separados.  Ao longo do ano, houve mais idas e vindas, com direito a várias declarações de amor nas redes sociais. Neymar anunciou oficialmente o fim do namoro de quase um ano em fevereiro. Mas, pouco antes do início da Copa do Mundo, os dois reataram para alegria de uma multidão de fãs do casal. Bruna foi presença constante não apenas nas arquibancadas, mas também na concentração da seleção durante o Mundial. No segundo semestre, porém, a relação acabou de vez após boatos de traição – não só por parte de Neymar, desta vez. Recentemente, a imprensa europeia noticiou um novo romance de Neymar com uma bela modelo sérvia. Ele negou.

Neymar se acostumou a levantar troféus durante sua passagem pelo Santos e também nas seleções brasileiras de base e adulta. Mas ao chegar no Barcelona, o craque passou por uma experiência nova em sua carreira. Apesar do elenco repleto de craques, a equipe catalã não conseguiu conquistar nenhum grande título no ano. No primeiro semestre, tanto Neymar quanto Lionel Messi conviveram com pequenas lesões e foram superados pelos rivais de Madri, Real e Atlético. Neymar só conseguiria deslanchar no Barcelona em sua segunda temporada, após a chegada de Luis Enrique.

Neymar estreou em Mundiais com a responsabilidade de ser o camisa 10 do Brasil na busca por um inédito título como anfitrião. E não decepcionou. Na abertura, marcou dois gols na vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, no Itaquerão. Contra Camarões, mais um show e duas bolas na rede. Contra Chile e México, Neymar não brilhou, mas voltou a assumir a responsabilidade – contra os chilenos, converteu a equinta cobrança de pênalti que poderia ter tirado o Brasil nas oitavas de final. Era fortíssimo candidato ao posto de melhor jogador da Copa. Até cruzar com a Colômbia nas quartas de final.

O torcedor brasileiro vivenciou emoções antagônicas em um curtíssimo intervalo de tempo no dia 4 de julho. Pouco minutos depois de vibrar com a classificação brasileira às semifinais após vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia em Fortaleza, os fãs entraram em estado de choque ao saber que Neymar estava fora da Copa. Já na segunda etapa, o camisa 10 recebeu uma joelhada do defensor Camilo Zúñiga que acertou suas costas em cheio. Resultado: uma vértebra fraturada, seis semanas de recuperação e um país inteiro comovido com a sua dor. Sem ele, a seleção passou pela maior vergonha de sua história ao ser goleado por 7 a 1 pelos alemães no Mineirão. Por ironia do destino, Neymar só voltou a vestir a camisa amarela em amistoso diante da própria Colômbia, no qual ele e Zúñiga foram os capitães de suas equipes. Apesar do trauma de ter ficado de fora da Copa, Neymar perdoou o colombiano e voltou em ótima forma.

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A relação entre Neymar e Messi parecia fria e distante na primeira temporada do brasileiro no Barcelona. Quase que na obrigação de passar todas as bolas para o argentino, Neymar não conseguia se encontrar em campo. Depois da Copa, porém, tudo mudou. O novo técnico Luis Enrique passou a escalar Neymar como titular absoluto e, aos poucos, o camisa 11 conseguiu ganhar a confiança de Messi. Na atual temporada do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões, a dupla sul-americana vem matendo um nível altíssimo de atuações. Em quase todas as partidas em que estão juntos, Neymar e Messi trocam assitências, distribuem dribles e fazem gols decisivos. Fora de campo, os dois também parecem entrosados, com direitos a fotos e brincadeiras nas redes sociais.

Apesar da frustração com a perda da Copa do Mundo, Neymar teve um ano excepcional com a camisa da seleção brasileira. Marcou 15 gols em 14 jogos, decidiu quase todas as partidas em que esteve em campo e, aos 22 anos, se tornou o capitão da equipe comandada por Dunga. Ele já marcou 42 gols pela seleção, feito que o deixa em quarto lugar na artilharia histórica da equipe mais vitoriosa do futebol mundial. Com um longo futuro pela frente, deve ao menos se aproximar do recorde de 77 gols marcados por Pelé. A seleção brasileira não sabe o que é vencer sem Neymar há quase três anos.

Fonte: Veja

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