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Guerrero decide contra o Santos e mantém Corinthians colado no G4

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Só faltava o Santos para o Corinthians completar sua trinca de vitórias em clássicos na arena de Itaquera e terminar sua segunda temporada sem derrotas em jogos com alta rivalidade no Brasileirão. Faltava. Com gol de Paolo Guerrero, maior artilheiro do novo estádio, agora com sete tentos anotados, o Timão venceu o Peixe por 1 a 0. O resultado amplia a ressaca do Santos, que já não vence há seis partidas em 2014, e faz o Corinthians se manter na cola do G4, com os mesmos 57 pontos do Grêmio e do Atlético-MG, que neste momento estão na zona que dá vaga na Libertadores.

Bruno Henrique era um dos melhores do Corinthians já há algumas rodadas, mas Mano decidiu escalar Ralf, fora há 11 jogos, como titular. Ele sabia do tamanho do jogo, e também a importância de não perder e manter os sonhos de G4. Um pouco de irracionalidade, daquelas que os deuses do futebol gostam de premiar. Ainda mais em clássicos.

A lógica do Santos desde os primeiros minutos de bola rolando era implacável: marcação adiantada, laterais como pontas, posse de bola… Um time extremamente racional, como Enderson gosta, mas frio.
Tão frio que Bruno Uvini parecia no Alasca quando perdeu a bola em uma jogada morta e correu atrás de Renato Augusto. O cruzamento, milimétrico, encontrou Guerrero em ótima posição para marcar o dele.

O Santos não se abateu com o gol e seguiu pressionando, do alto da coerência de seu jogo tático, mas sem chances de gol. Do outro lado, um contra-ataque veloz, sem muito cuidado, e também sem desespero.

No intervalo, Enderson viu que aquele jogo racional não ia levar o Santos a lugar nenhum. Tirou o meia Serginho e colocou Damião. Vai que ele está em um dia bom?

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Não, não estava. Aranha, sim, foi fundamental para manter o Santos vivo até o fim. Depois de uma jogada sensacional de Guerrero, que deu dois dribles e completou com um voleio, o camisa 1 do Peixe fez uma defesa igualmente incrível. Se não fosse por ele… E a lógica do segundo tempo foi de um Corinthians mais agressivo, tentando matar logo o jogo, e um Santos assustado, acuado, sem inspiração, ambição ou transpiração.

Do outro lado, o travessão salvou o Santos em conclusão do aceso e rato-de-segundo-tempo Luciano, que ainda perdeu outro gol feito perto do fim.

Ao Santos, faltou improviso, uma ousadia, uma loucura qualquer que fosse. Assim como faltam vitórias, já há seis jogos na temporada. “Louco consciente”, o Corinthians administrou sua vantagem e fez a trinca dos clássicos em Itaquera com autoridade. O G4? Está logo ali, basta alguém vacilar. Para o Santos? Esquece…

Fonte: Lancenet

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