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ESPORTES

Penta, 2 ouros, 2 bronzes, prata: Brasil brilha no Pan

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As disputas da ginástica rítmica terminaram nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, e o Brasil se despediu na segunda colocação entre os países. Foram cinco medalhas ao todo, sendo dois ouros, dois bronzes e uma prata. Embalados pelo brilho da jovem Laura Zeng, de apenas 15 anos, que conquistou cinco ouros, os Estados Unidos ficaram em primeiro, com 13 medalhas. Os melhores resultados brasileiros foram no conjunto, em que as meninas conseguiram uma marca histórica. Foram pentacampeãs no geral, ou seja, desde o ouro em Winnipeg 1999, em que a técnica Camila Ferezin participou como atleta, não sabem o que é outro lugar no pódio.

Apesar do ótimo desempenho, o Brasil não conseguiu superar o Pan de Guadalajara, em 2011. Na edição mexicana, foram três bronzes e uma prata com Angélica Kvieczynski na disputa individual. No conjunto, as meninas ficaram com três ouros. Agora, terão o Mundial em setembro, na Alemanha onde a missão é terminar pelo menos entre as 10 primeiras. Depois, o foco será  as Olimpíadas de 2016. O time já tem a vaga por ser país-sede, mas não terá vida fácil diante de potências da modalidade.

Aém das conquistas no Pan, houve polêmicas, como a redução de nota de duas brasileiras após um protesto, belas performances, algumas falhas, que até custaram medalha, e histórias interessantes, como a da técnica brasileira Camila Ferezin. E o GloboEsporte.com faz uma retrospectiva da participação da ginástica rítmica.

Protesto reduz nota, e brasileira acaba perdendo bronze
No primeiro dia, as ginastas brasileiras não gostaram do julgamento nas apresentações de arco e bola, respectivamente, e protestaram. O resultado foi negativo. Na reavaliação, os juízes ainda diminuíram as notas. Angélica Kvieczynski sofreu um corte de 15.475 para 15.100. Natália Gaudio, de 13.100 para 12.900. A diferença custou caro para Angélica no individual geral, ficando em quarto lugar, com uma diferença de 0.224 para Patricia Bezzoubenko, do Canadá, (60.175 contra 60.399).

 

Redenção e dois bronzes para Angélica nas finais individuais por aparelho 
Se ficou fora do pódio no individual geral, Angélica se recuperou nas finais por aparelho. Classificada para quatro decisões, conseguiu um lugar no pódio em duas. Primeiro, no duelo brasileiro com Natália Gaudio, levou a melhor, deixando a compatriota em quarto lugar. Um ritual da mãe ajudou a atleta de Toledo a sair medalhista de bronze. No peito, ela carregava um broche com um “santinho”. Nesse caso, tratava-se de São Sebastião, segundo ela, protetor dos atletas.

No dia seguinte, com um novo “santinho” no collant, uma imagem que representa o Espírito Santo, ela voltou a ganhar um bronze. Desta vez, foi na final da fita. A conquista, aliás, foi especial por se tratar da 100º medalha do Brasil nessa edição do Pan. Assim, ela deu adeus a Toronto com o sorriso no rosto.

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– Vim em busca de medalhas, saio com a cabeça erguida, gostei da minha competição. Vamos rever algumas coisas que precisam melhorar. Temos o Mundial agora (em Stuttgart, na Alemanha). Foi muito boa a competição, foi maravilhoso. (O bronze) tem gostinho de ouro. (O balanço) é muito positivo. A ginástica rítmica do Brasil tem evoluído muito. Estamos brigando com potências que estão treinando nos melhores polos do mundo e vemos que a escola brasileira não está atrás – disse.

Conjunto brasileiro no topo: dois ouros e uma prata

Na primeira decisão que participou, o conjunto brilhou no geral e, de cara, já conseguiu uma marca histórica. Com uma apresentação irretocável e um remix de diversas músicas do país, o time acabou levando a medalha de ouro (30.233 no somatório geral), batendo Estados Unidos (29.275) e Cuba (25.692). O repertório de canções nacionais começou com “Mas que Nada”, seguida de “Tico-Tico no Fubá”, “Alegria Olodum”, “Brasileirinho” e fechou com um pedacinho do Hino Nacional. Assim, elas se tornaram pentacampeãs do Pan. Brasil é soberano no conjunto desde o Pan de Winnipeg 1999, também no Canadá.

O segundo ouro veio na fita, com americanas e canadenses na segunda e terceira colocação. Com a mesma rotina, o time entrou confiante na final do misto, entre arcos e maças, mas sofreu uma pequena falha. No finzinho da apresentação, uma das maças ficou caída no chão. Essa diferença, segundo a técnica Camila Ferezin, foi crucial para que o Brasil terminasse com a prata. O ouro foi americano, enquanto o Canadá levou bronze nessa.

Fonte: Globoesporte.com

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