Após atraso em prova, IFPI marca para 15 de janeiro data de novo exame

Os mais de 1 mil candidatos do concurso para professores e técnicos administrativos do Instituto Federal do Piauí (IFPI), realizado no domingo (11), em Teresina, que tiveram as provas canceladas, farão novo exame no dia 15 de janeiro, no campus central do instituto. A nova data foi divulgada na página da instituição. O cancelamento ocorreu após oscilações de energia em alguns pontos de aplicação e ainda atraso na entrega da prova.

De acordo com a presidente da comissão de concursos do IFPI, Gilvanete Azevedo, deverão fazer as novas provas 1.200 candidatos das áreas de direito, disciplinas pedagógicas, agropecuária e zootecnia que foram prejudicados pelo atraso na realização das provas, pelas oscilações de energia elétrica no campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e também aqueles que se sentiram prejudicados pela mudança de locais de aplicação.

A presidente diz que o que houve foi um conflito de agenda. O setor de esportes da UFPI que seria utilizado para a realização do exame, informou que haveria um evento no espaço na mesma data do certame, por esta razão, os candidatos foram remanejados para o Centro de Ciências da Educação (CCE).

“A alteração se deu por conta de um conflito de agenda. Solicitamos o espaço e recebemos formalmente o deferimento de utilização. Só que, dias antes da realização das provas recebemos a notícia que haveria outro evento no local”, afirmou.

Gilvanete informou que o IFPI deu ampla divulgação da mudança de local de aplicação em sua página na internet. A presidente ainda disse que os atrasos das aplicações no turno da tarde foram ocasionados por oscilações de energia na UFPI durante a manhã e por atrasos na entrega dos pacotes de provas. A aplicação para os candidatos a técnicos acabou indo até mais tarde, atrasando a aplicação das provas para os candidatos a professores à tarde.

Segundo o IFPI, quase 18 mil pessoas se inscreveram no concurso. Das 23 áreas para professores apenas três foram prejudicadas pelos atrasos.

“Em prol do atendimento ao candidato e da preservação do seu direito de fazer as provas, o bom senso e a prudência nos recomendou que tomássemos essa decisão do adiamento das provas. De fato não havia clima emocional e nem operacional que possibilitasse a realização dessas três áreas”, encerrou.

Fonte: G1