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Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro concede Prêmio Marielle Franco a Jovanna Cardoso

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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) concedeu o Prêmio Marielle Franco a coordenadora da ONG Fórum Nacional de Travestis e Transexuais, Negros e Negras (Fonatrans), Jovanna Cardoso. A honraria foi apresentada pela deputada estadual Mônica Francisco (PSOL), que justificou a proposta pela luta desempenhada por Jovanna junto às mulheres trans e mulheres travestis. O prêmio foi entregue no Salão Nobre da ALERJ.

Jovanna não pode receber o prêmio pessoalmente porque está se recuperando de uma cirurgia. Ela foi representada por Dani Nunes, companheira de luta em favor dos direitos humanos.

No Art. 1°, da Resolução N° 782 de 2022, conta que a honraria foi concedida a Jovana Cardoso:

“Em virtude de sua meritória e destacada atuação na promoção, valorização e defesa dos direitos humanos no Estado do Rio de Janeiro, com destaque pela atuação junto à defesa dos direitos humanos, sobretudo em defesa à população LGBTQIA+, em sintonia com o trabalho da companheira Marielle, oferecemos o seu nome para ser homenageada com o Prêmio Marielle Franco”.

Deputada Mônica Francisco

Jovanna é idealizadora e fundadora do movimento trans no Brasil desde os anos 1970, a partir da capital do Espírito Santo – Vitória. Na concessão da honraria, foi levantada a biografia da homenageada, como a luta em favor dos direitos humanos e das pessoas trans – muitas delas presas sem justificativa. Também destacou a fundação da Associação de Travestis e Liberados do Rio de Janeiro (ASTRAL), no ano de 1990.

Também foram destacados os trabalhos de Jovanna em favor das pessoas vítimas do vírus HIV e da criação do FONANTRANS, no Piauí. A deputada Mônica Francisco declarou na ocasião que homenagear Jovanna era homenagear o Piauí e “trazer o Piauí para dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro”.

Prêmio Marielle Franco

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O Prêmio Marielle Franco foi criado este ano pela ALERJ para homenagear pessoas que lutam favor dos direitos humanos, mulheres e pessoas trans, uma vez que estas eram bandeiras de luta da deputada Marielle. Ela foi morta em 2018, vítima de um crime por encomenda.

“Eu fico muito feliz, porque o prêmio criado no início desse ano, e sou uma das primeiras pessoas a recebê-lo, é muito orgulho”, declarou Jovanna.

Marielle Franco

Fonte: Boletim do Sertão

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