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Beleza e estética serão os primeiros setores a superar crise

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A possibilidade do retorno das atividades comerciais no próximo mês de junho no estado do Piauí gera expectativas e, ao mesmo tempo, apreensão em grandes e pequenos empresários. O comportamento da economia no mundo pós-pandemia e as novas formas de consumo são os grandes questionamento para quem se prepara o recomeço.

Em entrevista ao programa O Dia News, da O Dia Tv, nesta quarta-feira (27), o economista Fernando Galvão explicou que a crise do novo coronavírus tem impacto diferente nos setores da economia. Enquanto algumas áreas, como o ensino à distância, apresentou crescimento e deve seguir avançando, o turismo teve forte prejuízo e levará mais tempo para retornar.

“O ensino EAD com o coronavírus não só cresceu como vai continuar se expandido após o coronavírus. Os atendimentos médicos pela internet não só cresceram como continuarão se expandindo. Mas existem outros setores que foram afetados duramente, mas que rapidamente eles vão conseguir se recuperar. Por exemplo, salões de beleza e estética. Os restaurantes, bares, lanchonetes, alimentação fora de casa e o turismo foram duramente atingidos e vão demorar um pouco mais de tempo para se recuperar”, afirmou.

Fernando Galvão defende que o retorno do comércio deve ser realizado de forma gradual e no momento ideal. Ele pontua que a simples abertura não garante que aquele setor terá um crescimento imediato. A capacidade de retomada de cada área deve ser levada em consideração nos protocolos que estão sendo elaborado por governos e prefeituras.

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“Essa medida de querer abrir o comércio completamente ela é equivocada. Precisaria de mais planejamento por parte dos empresários, inclusive observando o impacto diferente que o coronavírus gerou nas diferentes atividades. Perceba que na construção civil vai demorar um pouco mais para se recuperar porque naturalmente gera aglomeração. Se você abrir o comércio do ramo da construção civil isso não necessariamente terá um arranque nas vendas”, disse.

O especialista ressalta que o governo federal deveria ter um planejamento estratégico para garantir o isolamento social e evitasse que as empresas sofressem tão fortemente os prejuízos da pandemia. “Há a necessidade de um plano do governo federal de dar cobertura para as políticas de isolamento social: suporte financeiros para os trabalhares permanecerem em casa e não se aglomerarem no trabalho e o socorro financeiro para as empresas. Forçar a abertura da economia é a prova inconteste da incapacidade que o Brasil está encontrando de dar cobertura ao distanciamento social”, afirma.

Fonte: Portal O Dia

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