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“Benefícios são maiores que efeitos adversos”, diz pediatra sobre vacina

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A liberação da vacina contra a Covid-19 em crianças a partir dos cinco anos de idade ainda é motivo de questionamentos e fake news. A pediatra Lorena Patrícia alerta que o Brasil se destaca pela quantidade de óbitos e infectados e a orientação é vacinar quem está dentro da faixa etária. A médica diz ainda que os benefícios pós-vacinação superam os efeitos adversos. 

“Existem vários estudos, mais de 8 milhões de crianças vacinadas e os efeitos adversos que estamos vendo são leves, efeitos que qualquer vacina pode ter, seja febre, o incômodo, dor no corpo, mal estar que as outras vacinas que as crianças tomam também podem dar”, explica a pediatra. 

Em entrevista ao Jornal do Piauí, a médica também comentou sobre os riscos de miocardite em crianças após a vacina contra a Covid-19. 

“Em 8 milhões, sete casos, mas que evoluíram bem, não tiveram gravidade, usaram medicação, tiveram alta, fizeram o tratamento em domicílio e ficaram bem. A gente vê que essa miocardite também acontece de forma mais intensa e em maior quantidade no pós-covid. O evento adverso miocardidite é mais frequente pós-covid do que mesmo por uma vacina”, disse a médica. 

A pediatra Lorena Patrícia reforça que a vacina vem com o intuito de proteger as crianças de uma forma mais grave da doença, de uma covid com necessidade de internação.

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“Já temos mais de 8 milhões de crianças vacinadas, fora os Estados Unidos. A gente tá observando uma eficácia elevada das vacinas, mais de 90% de eficácia, assim como dos adolescentes e que quando a criança tá pegando covid tem sintomas mais leves”, frisa a pediatra. 

Ela acrescenta que não há contraindicação específica para a vacina e que crianças gripadas e sem febre, por exemplo, também podem ser vacinadas. Já no caso de doenças preexistentes como no caso dos neuropatas, os cardiovasculares, crianças com autismo e síndrome de down, entre outros, há a necessidade de um laudo. 

“Não é necessária prescrição, mas precisa de laudo que atesta a patologia, que é um documento que, geralmente, os pais já têm. No casos de autismo, por exemplo, a mãe precisa de um laudo atestando o autismo, uma carteirinha”, orienta Lorena Patrícia. 

Confira o vídeo abaixo:

Fonte: Cidade Verde

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