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Caminhada Rosa completa 20 anos no alerta para diagnóstico precoce do câncer de mama

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Descobrir a doença e iniciar cedo o tratamento contra o câncer de mama pode salvar vidas. É com este lema que, desde 1998, a Fundação Maria Carvalho Santos ajuda mulheres no combate a esta doença e na manhã desta sexta-feira (19) reuniu uma multidão durante a 20ª edição da caminhada Outubro Rosa.

E foi em busca de mais este apoio que a técnica de enfermagem Érica Pessoa levou a família para unir forças e vencer o câncer descoberto há quatro meses. Ela tinha o histórico de nódulos nos seios e, constantemente, fazia autopalpação das mamas. Em um destes autoexames percebeu algo estranho e buscou atendimento médico.

“É a primeira vez que venho para a Caminhada Outubro Rosa. Estou aqui para me solidarizar com as pessoas que assim como eu enfrentam esta doença. Não é fácil combater o câncer, mas acredito que o diagnóstico precoce e o apoio da família são fundamentais para vencer a doença. Estou em tratamento desde junho e tenho fé que sairei vitoriosa desta batalha”, declarou.

Erica descobriu o câncer de mama e há quatros meses conta com apoio da família na luta contra a doença — Foto: Gilcilene Araújo

Érica estava acompanhada da mãe, do esposo e da filha de 4 anos, Lívia carvalho. Além deles, gente de vários bairros de Teresina e até mesmo de cidades vizinhas acordaram cedo no feriado para participar do evento. É o caso de Maria de Jesus, que reside no bairro Piçarreira e foi acompanhando a irmã morada da cidade de União, 59 km da capital, que almejava uma senha para fazer exame de mamografia.

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“Em União é complicado fazer exames que não são considerados de rotina, por isso fizemos questão de participar da Caminhada Outubro Rosa porque sabíamos que seriam distribuídas 1200 senhas para fazer gratuitamente a mamografia com médicos voluntários. Minha irmã tem 58 anos e nunca fez este exame. Também vim pegar uma senha para mim”, afirmou.

O mastologista Luiz Ayrton, presidente da Fundação Maria Carvalho Santos, ressaltou a importância do diagnóstico precoce.

“É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica. Isso ajuda no tratamento e na cura da doença”, pontou o médico.

Para o mastologista Luiz Ayrton, as mulheres estão conscientes do autoexame e da importância do tratamento precoce no combate ao câncer, no entanto, ele destaca como sendo um dos grandes desafios a realização do exame de mamografia.

“ Apenas 60% das mulheres da faixa etária de 40 a 69 anos já fizeram exames de mamografia em Teresina. Quando falarmos de cidades do interior do estado este percentual cai para 10%. Temos que aumentar este levantamento, temos que atender mais mulheres e assim salvar mais vidas”, destacou.

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Fonte: G1 Piauí

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