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Candidatos presos serão eliminados do concurso, diz presidente do TJ/PI

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O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Raimundo Eufrásio Alves Filho, convocou entrevista coletiva para o início da tarde desta sexta-feira (11) para anunciar a possibildiade ou não de anulação do concurso público do TJ-PI. Ontem, a Polícia Civil deflagrou a operação Véritas e 30 pessoas já foram presas entre suspeitos de praticar a fraude e candidatos que teriam comprado o gabarito. 

Entre os presos estão três advogados, dois agentes penitenciários, um policial militar e outro civil, além de um agente da Strans-PI.

Mais de 42 candidatos foram inscritos no certame e aguardam uma posição do TJ. Logo após a operação, o desembargador disse que só iria se posicionar após a conclusão do inquérito, que estava prevista para a próxima semana. Porém, hoje, o magistrado anunciou a coletiva que contará ainda com a presença do juiz auxiliar José Airton, presidente da comissão do certame do TJ.

O desembargador Raimundo Eufrásio Alves Filho reafirmou, em coletiva concedida à imprensa, que a decisão sobre a nulidade ou não do concurso do TJ-PI só será anunciada após a conclusão do inquérito da Polícia Civil, previsto para o próximo dia 17. A possibilidade de anulação do concurso passou a ser discutida após a dimensão da operação Veritas que, até o momento, já prendeu 30 suspeitos entre candidatos e fraudadores.

“Em conversa com a polícia, a gente percebeu que essa rede tem um aprofundamento muito maior do que a gente imaginava e é uma prática recorrente em concursos, tendo várias conexões. Um concurso deste tipo- com remuneração de até R$ 7 mil- é muito raro, e por isso o TJ-PI não tem como dar nulidade antes do fim do inquérito”, disse o magistrado em coletiva no inicío da tarde de hoje (11).

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O desembargador foi claro ao afirmar que todos os candidatos- comprovadamente envolvidos na fraude- serão automaticamente excluídos. “Essa lista só será anunciada no dia 17. Eu não tenho dúvidas de que, em a polícia comprovando os que realmente tiveram envolvimento com a fraude, eles serão imediatamente excluídos do concurso”, disse.

O presidente frisa que mais 42 mil pessoas fizeram o concurso e devido a grande quantidade de candidatos é preciso ter cautela, pois decidir pela anulação do concurso pode prejudicar muitas pessoas que se prepararam para as provas.

Raimundo Eufrásio acrescenta que tudo está sendo feito dentro da legalidade e que dois representantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV) estão em contato com o TJ-PI para analisar em conjunto como e quando são feitas as aferições de ‘vícios’ em concursos, o que dará mais suporte ao resultado das análises dos quesitos, que podem ser considerados cruciais para a ocorrência ou não de fraudes.

A decisão sobre a nulidade ou não do certame será tomada no plenário do TJ-PI.

 

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