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Comandante da PM diz que registro de TCOs por militares otimizará recursos

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O comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, declarou na manhã desta quinta feira (15) durante entrevista ao Bom Dia Piauí que registro de TCOs por militares otimizará recursos com deslocamento de viaturas e vítimas para delegacias. Na terça-feira (13), o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) autorizou que termos Circunstanciados de Ocorrências (TCO) poderem ser lavrados por policiais militares.

A decisão atende a uma recomendação expedida pelo Ministério Público (MP) à Polícia Militar (PM) e aos promotores de justiça do estado.“O Ministério Público do Piauí viu que é preciso otimizar recursos, já muitas vezes tiráramos um carro da polícia de uma zona bem distante para levar um suspeito para delegacia e, muitas vezes, aquela condução não resulta em nada porque a vítima não deu seguimento com o caso”, afirmou.

Coronel Lindomar Castilho explica como funcionará o trabalho feito pela Polícia Militar, que deve iniciar em breve. “A partir de segunda- feira (19) vamos fazer um treinamento com oficiais e praças que atuam na Zona Sul de Teresina para prepará-los no registro do TCO, depois vamos expandir o curso para militares que trabalham na região Sul do Piauí, onde o número de delegados é baixo. Quando o militar atende uma ocorrência de menor potencial ofensivo, ele mesmo faz o registro e encaminha para delegado”.

Sobre a polêmica com delegados que afirmaram estarem perdendo postos de trabalho com a regulamentação deste serviço pela PM, o coronel afirmou: “Lavrar TCO não é investigar, é um mero registro, como um boletim de ocorrência. Isso não vai interferir na competência privativa da polícia judiciária. E é melhor porque a polícia civil não está em todos os municípios. Há uma superconcentração de delegados no entorno da capital, mas não atende todo o território piauiense”, declarou o comandante.

O Sindicato dos Delegados do Piauí já informou que vai recorrer da decisão. No entendimento da categoria, a mudança irá precarizar a segurança pública e causa conflito de competências previstas na Constituição Federal.

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Fonte: G1 Piauí

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