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Corpos carbonizados em acidente no Piauí não tem previsão para serem identificados

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Quatro dias depois do acidente que vitimou uma família inteira na BR-135, próximo a Cristalândia, os corpos das vítimas seguem sem identificação pelo Instituto Médico Legal. Isso porque, como as vítimas morreram carbonizadas, seus corpos só podem ser identificados por exame de DNA e o IML do Piauí não possui um laboratório planejado para realizar este procedimento.

Soma-se a isso o fato de o Estado estar há um ano sem o fornecimento dos kits de coleta de material genético, fornecidos por uma empresa de Pernambuco. Os kits deixaram de ser enviados por falta de pagamento, é o que afirma o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, Constantino Júnior.

Quando existia a parceria entre os dois Estados, o material genético coletado no Piauí era encaminhado para o laboratório pernambucano, que fazia as análises e mandava os resultados de volta para o Estado. No entanto, diante da atual situação, a coordenação do IML informou que ainda não há previsão para que as amostras genéticas das vítimas do acidente sejam coletadas. Também não há previsão para a realização das análises e consequente identificação dos corpos.

Inquéritos parados

De acordo com o presidente do Sinpolpi, é grande o número de inquéritos policiais parados nas delegacias do Piauí por conta da falta de laudos, principalmente investigações de crimes de homicídio. “É uma quantidade absurda de laudos incompletos ou até mesmo em aberto por causa da falta de exames comprobatórios da identidade da vítima. Não tem como a polícia, um delegado dar um posicionamento, fechar um caso sem exatidão nas provas”, diz Constantino Júnior.

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Questionado sobre a quantidade exata de inquéritos em aberto por conta desta situação, o presidente do Sinpolpi explica que não possui esta informação e alega que a entidade tem acesso somente aos dados que são publicados no Diário Oficial do Estado. “Na realidade, o acesso a esses números é restrito à Secretaria de Segurança. O que nós podemos fazer é cobrar do Ministério Público que atue em cima disso, fiscalizando, porque há crimes deixando de ser solucionados por falta de uma estrutura laboratorial completa, afirma Constantino.

Fonte: Portal O dia

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