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Degradar o solo é um ato de corrupção, diz conselheiro em evento sobre a desertificação

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Imerso por dois dias em debates sobre a desertificação, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Delano Câmara, encerrou sua fala no evento com um desabafo e uma proposta.

Segundo ele, quem degrada o solo é mais corrupto do que os citados na operação Lava Jato, o maior esquema de corrupção já descoberto no País. O governador Wellington Dias (PT) participou do evento, concordou com o conselheiro e fez uma alerta afirmando que recuperar áreas degradadas é mais caro do que fazer a prevenção.

O evento foi realizado em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado e contou com a presença de especialistas nacionais sobre políticas públicas de combate a desertificação.

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O Piauí tem 800 mil hectares de áreas degradadas, espalhadas por 15 municípios, sendo a maior delas na região de Gilbués.

Delano Câmara comparou a destruição do meio ambiente a Lava Jato, destacando que quem pratica a degradação está roubando o futuro do planeta.

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O conselheiro citou ainda o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que segundo ele está rasgando tratados e convenções de meio ambiente. Ele defendeu ações simples que ajudam a combater o assoreamento de rios e estradas no Estado.

Outra defesa de Delano Câmara é que no futuro próximo de 10 anos os gestores sejam também punidos com reprovação de contas após não cumprir percentual de preservação do meio ambiente.

“Quando fazemos um degradação hoje nós estamos comprometendo, roubando o futuro dos nossos bisnetos, nós estamos roubando o ar dos nossos bisnetos de forma injusta. Precisamos refletir sobre isso e colocar como uma pauta relevante na hora do controle das políticas públicas”, ressaltou o conselheiro.

O governador Wellington Dias ressaltou que a frase do conselheiro tem impacto e é uma maneira de dar uma sacudida. “Você está roubando o futuro de outra gerações, a terra que Deus nos deu e por um processo de medidas irresponsáveis termina que as próximas gerações de usufruir”.

“Uma hora alguém vai pagar por floresta em pé, ou seja a floresta é que gera as condições de água, e garante dos rios ser perene ou não e depende dos cuidados com a  conservação do meio ambiente”.

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O coordenador do evento, Valdemar Rodrigues, fez um apelo ao governador para ajudar no movimento junto aos gestores para adotar políticas públicas de combate a desertificação.

O presidente do Tribunal de Justiça, Erivan Lopes, defendeu a união de forças para trabalhar a questão do meio ambiente.

No evento foi publicada a carta de Teresina, assinatura de cooperação técnicas e ações integradas de monitoramento das áreas degradadas.

Fonte: cidade verde

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