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Eletrobras prevê reajuste na conta de energia a partir de agosto

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Pode vir aumento na tarifa da conta de energia do Piauí a partir de agosto. A previsão é do novo Diretor-presidente da Eletrobras no Piauí, Marcelino da Cunha, com base na revisão de custos relacionados aos gastos operacionais, feito pela Agência nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo Marcelino, a agência reguladora está finalizando o estudo do reajuste tarifário. Ele explica que a cada quatro anos, a Aneel faz a revisão dos custos relacionados aos gastos operacionais, que refletem no valor da tarifa. “No ano passado, houve redução de 8,5%, mas este ano não é de revisão, é de reajuste. Então, provavelmente, haverá repasse para a tarifa”, adianta o diretor-presidente.

Para ele, uma forma de conseguir a redução da tarifa era reduzindo o percentual de perdas de energia elétrica produzida, a exemplo das ligações clandestinas. “Uma distribuidora não deveria gastar tanto para reduzir furto. Eu conto com a sociedade para que denuncie, porque essas pessoas que furtam energia estão piorando o sistema de abastecimento”, disse Marcelino.

Novo Diretor-presidente anuncia investimento de R$ 446 milhões em 2015

Durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (18), Marcelino anunciou que existe previsão de investimento no valor de R$ 446 milhões para o ano de 2015. O recurso seria para investir no setor de distribuição, construindo linhas, alimentadores e subestações. “A consequência é a melhoria na qualidade do fornecimento, com menos tempo sem energia elétrica para o consumidor”, disse Marcelino.

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Segundo ele, o objetivo para a sua gestão é atingir as metas definidas pela Aneel, alcançando a duração média equivalente de tempo sem luz e reduzindo a quantidade de vezes em que falta energia elétrica.

Executivo acredita que qualidade não está relacionada à privatização

Para o executivo da Eletrobras Distribuição Piauí, Marcelino da Cunha, não é o fato da empresa ser pública ou privada que determina a qualidade do fornecimento de energia elétrica ou para o desempenho da empresa.

O engenheiro eletricista já atuou na Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e lembra que foram necessários pelo menos 10 anos para que a empresa, privatizada em 2000, passasse a dar bons resultados. “Não foi do dia para a noite. Foi um trabalho bem feito, mas árduo e demorado”, disse Marcelino.

Ele ainda citou empresas públicas como a Companhia Paranaense de Energia e a Companhia Energética de Minas Gerais, como exemplos de qualidade no setor de eletricidade.

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