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Em pesquisa inédita, 42 mil pessoas no Piauí se declaram homossexual ou bissexual, diz IBGE

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Cerca de 1,7% da população do Piauí, algo em torno de 42 mil pessoas, se declarou homossexual ou bissexual ao responderem a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (25). Outros 6,3% não souberam ou não quiseram responder ao item do levantamento. 

Em todo o país, quase três milhões de pessoas se declararam homossexuais ou bissexuais, enquanto 1,7 milhão não sabia sua orientação sexual e outros 3,6 milhões não quiseram responder ao quesito, que investigou, pela primeira vez, e em caráter experimental, essa característica da população brasileira.

Entre as unidades da federação, o índice de autodeclarados homossexuais ou bissexuais chegou a 2,9% no Distrito Federal, 2,8% no Amapá e 2,3% no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Amazonas. Apesar disso, o IBGE afirma que os dados por estados não devem ser comparados, uma vez que não são tão diferentes entre si em função da margem de erro. 

Nas capitais a porcentagem de pessoas declaradas homossexual ou bissexual foi de 2,8%, acima da média nacional (1,8%), destacando-se Porto Alegre (5,1%), Natal (4,0%) e Macapá (3,9%). Em Teresina, este percentual foi de 2,6%. Cerca de 4,8% da população teresinense se recusou a responder ou não sabia, taxa que equivale a 32 mil pessoas. 

Confira a PNS na íntegra.

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Escolaridade e renda

De acordo com a pesquisa, o percentual de pessoas que se declararam homossexuais ou bissexuais foi maior entre aquelas com maior nível de instrução e renda. No grupo de pessoas com nível superior, 3,2% se declararam dessa forma, percentual significativamente maior do que os sem instrução ou com nível fundamental incompleto (0,5%).

Os maiores percentuais de homossexuais ou bissexuais também foram observados nas duas classes de rendimento mais elevadas, sendo de 3,1% para os que moravam em domicílios cujo rendimento per capita era de mais de três a cinco salários mínimos, e de 3,5% naqueles com mais de cinco salários mínimos per capita. 

“Isso sugere que pessoas com maior nível de instrução e renda têm menor receio de declarar sua orientação sexual ou maior entendimento dos termos usados”, observa Maria Lúcia, coordenadora da pesquisa. “A proporção de pessoas que disseram não saber ou se recusaram a responder foi maior entre aquelas com menor nível de instrução e rendimento”, acrescenta. 

Fonte: Cidade Verde (Com informações do IBGE)

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