Connect with us

GERAL

Em Santo Antônio de Lisboa, plantação de caju tratada contra fungo oídio apresenta bons resultados

Publicado

em

O oídio é um fungo que atinge a cajucultura no Centro-Sul do Piauí provocando o atrofiamento, rachaduras e deixando de cor acinzentada. O atrofiamento atinge também o tamanho da castanha.

Em uma área de 1 Ha, com aproximadamente 120 plantas, o técnico Hilton Silva, da Emater de Santo Antônio de Lisboa, está tratando a plantação contra o fungo. Segundo ele, já surgem focos em áreas não tratadas.

O produtor para fortalecer a plantação utiliza o Microthiol para o combate ao oídio, o adubo foliar SETT para florada, e o Decis 25 EC para broca de ponta.

“Sem esse tratamento o caju só serve para a indústria do suco. E o que salva o produtor para ter lucros é vender o caju de mesa para outros estados”, disse.

O caju afetado pelo oídio fica impossibilitado de ser vendido como caju de mesa. No mercado a caixa padrão CEASA (caju de mesa) custa em média R$ 50,00. Já para a indústria de produção de sucos o valor da caixa é em média R$ 12,00.

Publicidade
Caju afetado pelo oídio no ano passado

“Aí é uma diferença para quem irá cuidar dos pomares de caju”, completou o técnico.

No ano passado mais de 10 mil hectares de área plantada de caju foram afetadas. em Santo Antônio.

Cajucultores de Francisco Santos, município vizinho, relatam que o fungo atingiu também grande parte da produção.

Um dos produtores de Francisco Santos relatou que para ele em si, fica inviável a aplicação dos produtos.

“Sai caro demais. Se o pé for novo de 3 ou 4 anos ainda tem rumo, mas depois disso ai fica despesa demais. Não compensa não. Acho que não!”, concluiu.


CONTEÚDO RELACIONADO

Publicidade

Fungo no caju ameaça mais de 90% da produção em Santo Antônio de Lisboa e Francisco Santos


Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS