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Estudante da UESPI relata prejuízos na formação acadêmica durante pandemia

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A pandemia da Covid-19 trouxe prejuízo para os alunos com a paralisação das aulas. No Piauí, são milhares de estudantes que aguardam o retorno das atividades acadêmicas na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) que estão suspensas até 31 de julho, e até o momento, sem aulas remotas.

De acordo com a acadêmica do Curso de Engenharia Civil da UESPI, Rita Leticia, a chegada do vírus proporcionou atrasos em sua formação acadêmica, bem como, prejuízos financeiros para os que saem de sua cidade natal em busca do curso desejado.

“O principal prejuízo pra mim é o adiamento da formatura. Sem a pandemia eu iria me formar no começo de 2021, porém agora já não sei quando será a formatura. Outro prejuízo é que estudo em Teresina, mas estou passando a quarentena em Picos, no entanto continuo tendo que arcar com algumas despesas de lá como aluguel do apartamento, taxa de condomínio, conta de energia, internet”, disse.

No Piauí, algumas universidades privadas retomaram as atividades de forma remota. Entretanto, Rita Letícia acredita que nesse momento é inviável para a UESPI, pois não seria uma medida eficaz para todos os estudantes.

“A meu ver a UESPI não tem estrutura para que todos os professores consigam gravar as aulas com qualidade. E ainda, não são todos os alunos que tem acesso à internet 24 horas por dia, nem todo aluno tem um computador de qualidade pra assistir as aulas”, explicou.

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A estudante destacou que o tempo livre em casa lhe permitiu aperfeiçoar atividades fundamentais para a futura profissão. “Apesar dos demais prejuízos com essa paralisação, estou conseguindo aproveitar a quarentena para colocar em dia uns cursos online que já havia começado, estou melhorando a prática em alguns softwares essenciais para o ramo da engenharia e aproveitando também um tempo com a família que eu não conseguia aproveitar há mais de um ano”, finalizou.

Fonte: Folha Atual

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