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Exame confirma que ossada achada dentro de saco plástico é de mulher desaparecida há mais de três meses no Piauí

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Um exame de DNA confirmou que a ossada humana encontrada dentro de dois sacos plásticos em outubro deste ano entre o povoado Olho da Água e a Lagoa do Portinho, zona rural de Parnaíba, Litoral do Piauí, é de Maria das Dores de Oliveira, de 64 anos. A mulher estava desaparecida desde o dia 8 de setembro.

A filha da vítima, a pedagoga Íris Maria Oliveira, contou à TV Clube que falou com a sua mãe pela última vez por mensagem. Maria das Dores avisou que iria para a casa de uma amiga no bairro Ilha Grande Santa Isabel.

“Ela disse que ia para um evento e que ela estava bem, aí eu voltei para a minha residência. Quando foi à noite, eu recebi uma mensagem dela dizendo que não foi mais para esse evento e que estava indo para Ilha Grande, para casa de uma amiga e que não era para eu ficar preocupada”, disse.

Entretanto, Maria das Dores não foi mais vista. Dias depois, uma mulher – ainda não identificada – entregou uma bolsa com documentos da vítima na residência onde a mulher residia. A partir de então, iniciaram as buscas.

Ossada humana é encontrada dentro de saco em Parnaíba, Litoral do Piauí — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Ossada humana é encontrada dentro de saco em Parnaíba, Litoral do Piauí — Foto: Divulgação/Polícia Militar

No dia 25 de outubro, a ossada foi encontrada em dois sacos plásticos em um terreno abandonado no bairro Planalto.

“Naquele momento foi como se abrisse um buraco e eu caía dentro. Aí eu precisei ir naquele lugar horrível que é o IML e verificar. Mas mesmo eu vendo tudo aquilo lá, os vestígios, eu não quis acreditar, então solicitamos o DNA”, comentou Íris Oliveira.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

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Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso. “A gente sabe que está avançando bem. Nós temos que entender que tivemos uma avalanche de crime na planície litorânea e estão sendo apurados com maior zelo e dedicação dos policiais da delegacia de homicídios”, explicou o delegado Eduardo Ferreira.

Agora, a família de Maria das Dores clama por Justiça e por explicações sobre como e por que o crime aconteceu. “Minha mãe não merecia e tem um vácuo aqui dentro que não vai se fechar. A gente quer Justiça. Eu quero pelo menos olhar na cara dessa pessoa, não sei se é alguém perto de mim ou longe de mim, eu só quero olhar para a cara dela e perguntar o porquê”, afirmou Maria Íris Oliveira.

Fonte: G1 PI

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