Connect with us

GERAL

Fábio Novo faz balanço da Secretaria de Cultura e promete concurso em 2017

Publicado

em

O secretário estadual de Cultura, Fábio Novo, anunciou a realização do primeiro concurso para a contratação de servidores para a pasta em 2017. O lançamento do edital está condicionado a aprovação do plano de cargos, carreira e salários para os servidores da SECULT. Segundo o secretário, o plano já foi elaborado e encaminhado para o Palácio do Governo. Depende agora de uma mensagem governamental para a Assembleia Legislativa.

“É uma expectativa muito grande para o governo. Este será o primeiro concurso para servidores da Cultura mas não significa um aumento de receitas. Nós não estamos em um momento de avanço. O que acontecerá será a aposentadoria de boa parte do quadro que herdamos da antiga Fundação Cultural (FUNDAC). Hoje nós temos um quadro bom mas envelhecido. A maioria já está em processo de conclusão do tempo para a aposentadoria e ao longo de 2017 muitos devem deixar os cargos”, explicou o gestor da pasta.

Balanço 2016

Para Fábio, o ano de 2016 serviu para reconquistar o patrimônio. Entre as obras entregues pela secretaria estão a Biblioteca Cromwell de Carvalho, a reforma e modernização do Complexo Clube dos Diários e do Theatro 4 de Setembro. Acrescentando ainda a reforma das escolas de Música e de Dança do Estado, que somada a escola de rabecas e bandolins atinge o patamar de cinco mil pessoas diariamente.

“Um dos principais pontos dessa gestão foi a qualidade do gasto. Então, cada centavo foi bem aplicado. Nosso orçamento não cresceu mas ficamos no pé para que o uso desse gasto tivesse eficiência”, pontuou.

Publicidade

Crise zera investimentos federais

Segundo o secretário, a pasta não recebeu nenhuma verba do governo federal este ano, e todos os projetos desenvolvidos foram focados na efervescência cultural que trouxeram vida a palcos como o do Theatro 4 de setembro, que recebeu vários artistas nacionais com um dos principais projetos da Secult, o Seis e Meia. Mesmo representando somente 0,4% do orçamento do Estado, Fábio acredita que a Cultura trouxe um impacto muito grande na imagem do Governo.

“Somente no Complexo Clube dos Diários, passaram mais de 100 mil pessoas em 2016. A cultura perdeu muito e com essa perda aplicamos bem cada centavo. A médio prazo vamos sentir isso. O Café Genu Moraes, por exemplo sediou o lançamento de mais de 70 títulos esse ano, além dos projetos que recuperamos que foram o Boca da Noite e o Seis e meia.  No interior podemos estimar um público atingido que pode chegar a meio milhão. Então conseguimos atingir esse patamar de qualidade sem ter o custo aumentado. Fazer mais com menos, esse foi o segredo”, afirmou.

A avaliação da gestão é de que o Piauí tem remado cada vez mais contra a maré da crise, que já abalou diretamente vários estados. A manutenção dos recursos da pasta, garantiu essa posição. Enquanto os estados brasileiros, incluindo o ministério, retraíram suas políticas de Cultura, o Piauí progrediu saindo da condição de fundação para uma secretaria. E para Fábio Novo, essa mudança deve gerar ainda mais frutos além de um concurso, mesmo diante de tantas medidas de corte de gastos dos governos Federal e Estadual.

Fotos: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Publicidade

Amparado por uma lei já aprovada pela Assembleia Legislativa de autoria da deputada Flora Izabel, o secretário promete trabalhar em editais específicos para a valorização do patrimônio vivo que inclui tradições e diversas manifestações culturais de várias esferas da sociedade. Uma pesquisa está sendo elaborada para direcionar estes editais que devem beneficiar tradições como o Boi Bumbá e o Reisado que têm marcas fortes especialmente no interior e em períodos juninos.

Falando no período, o secretário aproveita para analisar o novo formato do Encontro Nacional de Folguedos, que tradicionalmente acontecia no mês de junho, mas que segundo o secretário já perdeu a sua identidade especificamente junina. “Quando eu cheguei na secretaria já tinha passado o mês de junho. O governo não podia entrar pra história deixando de realizar o festival. A solução que encontramos foi realizar no mês de agosto, repetindo esse ano, mas houveram muitos questionamentos. Estamos em um momento de dificuldades econômicas e no período de junho é tudo mais caro, bandas, estrutura e atrações. Nós escolhemos fazer em agosto pela metade do preço e com mais qualidade. Eu defendo a tese de que se eu posso fazer um folguedos em agosto com a metade do preço e em mais qualidade porquê não fazer? A nossa ideia é mantê-lo em agosto sempre com foco na qualidade”, declarou.

Promessas para 2017

Outra ideia que deve ser colocada em prática em 2017 são os projetos de circulação dentro do Estado, a partir da modernização das casas de cultura promovidas este ano. Teatro, dança e música podem circular pelas cidades como Oeiras, Floriano, Parnaíba, Piripiri, Oeiras, Corrente e Bom Jesus poderão receber esse edital. O planejamento chega até 2018.

Além dos projetos já estão prontas as seguintes obras: Novo Museu do Piauí com museografia nova, teatro de União, teatro de Piripiri, que vai levar o nome de João Cláudio Moreno, Museu de Piripiri, modernização do memorial Zumbi dos Palmares, com museografia. Todas aguardam somente uma adequação de calendário com o Governo para serem inauguradas.

Publicidade

“Considero muito importante ainda a parceria com a prefeitura de Teresina para a construção do Museu da Imagem e do Som, Museu Júnior Araújo e acho que em dezembro de 2017 vamos entregar um belíssimo museu para o Estado do Piauí”, prometeu.

Rayldo Pereira\cidade verde

Publicidade
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Facebook

MAIS ACESSADAS