GERAL

Falta de acesso à internet também é barreira para solicitar benefício emergencial

Publicado

em

Para quem tem dificuldade de garantir alimentação ou equilíbrio das contas básicas como luz e água, ter internet em casa é, muitas vezes, um luxo. Por isso, a primeira barreira para ter acesso ao benefício emergencial do governo foi ter de driblar a falta de acesso à internet.

As operadoras Vivo, Oi, Claro, Tim e Nextel ofertam planos variados de pacotes com dados móveis. Os mais baratos podem custar R$ 0,99 por dia, com acesso a 60MB, no caso da OI; ou pacotes de até 5GB, com valor de R$ 69, no caso da Tim.

Na casa de dona Cira, a solução foi buscar a internet com a vizinha. “Minha neta tem celular, porque eu não sei mexer com isso, e nós baixamos o app lá e ela e minha vizinha fizeram o cadastro. A gente já teve internet, mas hoje não tem mais condição porque não tem dinheiro”, conta.

Uma forma de facilitar este acesso veio da Prefeitura de Teresina. Escolas municipais estão sendo ponto de apoio para a população que tem dúvidas sobre o auxílio emergencial do Governo Federal. O serviço está sendo ofertado em 19 unidades de ensino, onde trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados podem buscar mais informações e até realizar o cadastramento.

Carla Furtado, que trabalha na Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) e atua no serviço de atendimento ao público nas escolas durante a pandemia, afirma que a procura varia de 10 a 15 pessoas na Escola Municipal Lunalva Costa, bairro Dirceu II.

Publicidade

“A maior busca é por informação, porque a gente vê que mesmo quem não tem acesso à internet e dificuldade de lidar, sempre tem alguém que ajuda: um vizinho, um filho, um neto, mas as pessoas vêm muito atrás para tirar dúvida e também fazer cadastro”, explica.

Para Valéria Pereira, diretora da Unidade, vê a escola mais uma vez aberta traz uma esperança, ainda que o sonho seja que as atividades sejam normalizadas. “Tenho vindo pra cá todo dia, mesmo sem aula, a gente fica feliz porque está contribuindo com a comunidade. Agora, é torcer pra que isso acabe e tudo se normalize”, finaliza.

Fonte: Portal O Dia

MAIS ACESSADAS

Sair da versão mobile