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Falta de manutenção prejudica volume de água em reservatórios do Piauí

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A falta de manutenção de açudes e barragens é um dos principais problemas que contribuem para a pequena quantidade de água nos reservatórios administrados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – Dnocs – no Piauí. A informação foi repassada a ODIA pelo diretor do órgão no Estado, Djalma Policarpo, que assumiu o cargo em maio deste ano. Hoje, dos 26 reservatórios administrados pela coordenadoria estadual do Dnocs no Piauí possuem 38,47% de volume.

Sete reservatórios estão com volume de 10% ou menos da capacidade de armazenamento de água. Além do abastecimento de cidades, os açudes e as barragens também prejudicam ações de psicultura, irrigação, consumo humano e animal, além de abastecerem vazantes. Entre os reservatórios que registram menores volumes de água proporcionalmente à capacidade estão as barragens de Piaus, com 10% (São Julião), Açude Nonato, com 10% (Dom Inocêncio), Fátima, com 7% em Picos, açude Cajazeiras com 1% da capacidade, localizado no município de Pio IX, a barragem Barreiras, na cidade de Fronteiras, com 7% da capacidade.

A falta de manutenção é agravada por conta da antiga construção de açudes e barragens, como é o caso do açude Aldeia, em São Raimundo Nonato, construído em 1913 e Anajás, em Piripiri, concluído em 1918 e Poços, em Simplício Mendes, concluído em 1920.

Do total de 26 barragens no Piauí, apenas nove estão com volume acima de 50%. A capacidade total das barragens no Estado é de 1.765.254,369 m³ e o volume atual é de 679.176.724 m³. Apesar da escassez de recursos, Djalma Policarpo informou a ODIA que em breve o órgão deve realizar várias obras na estrutura de pequenos e médios reservatórios de água.

Fonte: João Magalhães- Jornal O Dia

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