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Florentino Neto atribui caso de sarampo no PI ao movimento antivacina: “Não podemos relativizar”

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O Secretário de Saúde do Piauí Florentino Neto atribuiu aos movimentos antivacina, impulsionado nas redes sociais, a volta do sarampo no Brasil e especialmente no Piauí, que está com um caso confirmado e sete suspeitos. Em entrevista ao OitoMeia,na tarde de quarta-feira (21/08), ele pediu para que a população piauiense não relativize o poder da vacinas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as razões pelas quais as pessoas escolhem não se vacinar são complexas, e incluem falta de confiança, complacência, e há também os que alegam motivos religiosos. O movimento antivacina surgiu dos Estados Unidos, se expandiu no continente Europeu e vem ganhando força em diversas partes do mundo através das redes sociais.

“O que nós estamos vivenciando hoje é a consequência desse procedimento que a gente ver nas redes sociais de desestimulo da vacinação. A vacina é efetivamente um produto que respeita todas as normas científicas de elaboração e produção, sanitária. Foi por meio das vacinas que a humanidade conseguiu superar as epidemias. Nós temos uma população hoje livre de muitas doenças, não podemos relativizar a vacinação. O Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo”, afirmou Florentino Neto.

No Piauí, um caso de sarampo já foi confirmado e outros sete suspeitos aguardam pela divulgação de exames. O secretário afirmou que o caso confirmado foi importado de São Paulo e que os casos que estão sob suspeita também vieram de outras regiões. O Piauí tem estoque suficiente de imunização para evitar a incidência de mais casos.

Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.

“A maioria deles também são importados e nós vamos expedir boletins para a população. O Ministério da Saúde está recomendado as vacinas nas crianças de um a onze meses e vinte nove dias, e nós temos vacinas suficientes. A população que procurar os postos de saúde de 1 a 49 anos também serão atendidos. Os municípios estão sendo comunicados das rotinas orientadas pelo Programa Nacional de Imunização e havendo qualquer necessidade adicional nós estaremos repassando a vacina. Nós temos hoje tranquilidade quanto ao estoque das vacinas”, disse Florentino Neto.

A “hesitação em se vacinar”, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é uma das dez maiores ameaças globais à saúde em 2019. Dados do Ministério da Saúde mostram que todas as vacinas destinadas a crianças menores de dois anos de idade no Brasil vêm registrando queda desde 2011.

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Fonte: Oito Meia

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