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Há espera do IML, família faz vigília para bichos não atacarem corpo em Simplício Mendes

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Uma família aguarda há mais de um dia para remover o corpo do agricultor Boa Ventura Manoel de Sousa, 54 anos. A vítima que foi encontrada em avançado estado de decomposição na segunda-feira (11) no povoado Canto Escuro, zona rural de Simplício Mendes, Sul do Piauí, e até às 17h desta terça-feira o Instituto Médico Legal (IML) ainda não havia recolhido o corpo.

Por conta da demora, moradores reclamam do mau cheiro e que o estado do corpo atraiu vários urubus. Familiares estão acampados no local para evitar que os animais ataquem o cadáver.

“É um descaso com a família, fico triste, me sentindo enganada pelo IML, que já marcou dois horários e nunca veio. Nós queríamos só ter o direito de enterrar o meu tio, que se encontra jogado como um animal qualquer”, declarou Rosângela de Sousa, sobrinha da vítima.

O delegado Marcelo Dias, titular de Simplício Mendes, explica que desde soube da morte do agricultor acionou o Instituto Médico Legal (IML) e este ficou de enviar um carro.

“O agricultor estava sumido desde sexta-feira, quando houve uma forte chuva na cidade. Acreditamos que ele tenha passado mal e faleceu neste mesmo dia, mas somente ontem o corpo foi encontrado na fazenda onde capinava. Estamos aguardando a perícia e o IML para remoção. Somente depois dos exames podemos confirmar se foi morte natural ou violenta, para instaurar ou não o inquérito”, explicou o delegado.

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O diretor do Instituto Médico Legal (IML), Waterloo Dias, informou que foi enviada uma viatura no mesmo dia da ocorrência, mas que ele teve problemas mecânicos e não pôde realizar o procedimento. “Apesar do contratempo, nós conseguimos enviar outro carro e tudo já foi resolvido”, disse.

 

G1

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