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GERAL

Mais de 120 famílias ficaram desabrigadas por alagamentos em Teresina desde o início do ano

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A Defesa Civil de Teresina informou que mais de 120 famílias tiveram de deixar suas casas em Teresina desde o início de 2020. O principal motivo são imóveis atingidos por alagamentos causados pelas cheias dos rios e pelas chuvas que caíram neste início de ano. Algumas dessas famílias também tiveram imóveis que tiveram estrutura danificada ou desabaram.

A Semcaspi (Secretaria de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas) informou que as famílias estão sendo assistidas pelo programa Cidade Solidária, que oferece apoio financeiro para quem teve que sair de casa por comprometimento no imóvel em casos de alagamentos, desabamentos, incêndios e transbordamento de rios e lagoas.

Famílias tiveram de sair de casa por risco de desabamentos, em Teresina — Foto: Divulgação/ Semcaspi

Famílias tiveram de sair de casa por risco de desabamentos, em Teresina — Foto: Divulgação/ Semcaspi

“Nós montamos um Comitê de Gerenciamento de Crise que funcionará na sede da Semcaspi, buscando o atendimento e abrigamento de famílias vítimas da subida do nível dos rios. Definimos ainda o alargamento dos plantões da central do número 153 até a meia noite e participação do Corpo de Bombeiros depois das 18h, quando houver chamado para a Defesa Civil”, disse o secretário Samuel Silveira, da semcaspi.

O número 153 é o contato da Defesa Civil Municipal. Os teresinenses podem ligar gratuitamente para pedir ao órgão identificação e remoção de famílias das áreas de risco.

Nível dos rios em Teresina

Nível dos rios que banham Teresina permanecem abaixo da cota de Atenção, segundo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) — Foto: Divulgação/ Serviço Geológico do Brasil (CPRM)

Nível dos rios que banham Teresina permanecem abaixo da cota de Atenção, segundo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) — Foto: Divulgação/ Serviço Geológico do Brasil (CPRM)

Segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) atualizados na manhã dessa terça-feira (31), os níveis dos rios Poti e Parnaíba estão dentro da normalidade.

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O Rio Poti tende a baixar ainda mais o nível por conta da falta de chuvas na sua bacia nas últimas 48 horas. Na manhã desta terça, o nível registrado no Rio Poti foi de 4,83 metros, quase quatro metros abaixo do nível de Atenção.

Já o Rio Parnaíba permanece apenas 32 centímetros abaixo do nível de Atenção, e segundo do CPRM, tende a manter o nível pelas próximas 8 horas, continuando em situação de normalidade.

Nível dos rios pelo Piauí

Segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), as cidades de Barras, Luzilândia e Esperantina ainda enfrentam rios com o nível da água acima da cota de inundação. Com exceção do Rio Parnaíba em Luzilândia, o nível vem baixou entre segunda (30) e terça-feira (31).

O caso mais grave acontece na cidade de Barras. Às 5h45 dessa terça-feira (31) o Rio Marataoan apresentava altura de 4,92 metros, 92 centímetros acima da cota de inundação. A previsão do CPRM é de que o nível baixe até próximo dos 4,84 metros, mantendo-se ainda 64 centímetros acima da cota de inundação, caso não ocorra novas chuvas na bacia do rio.

Em Luzilândia, o Rio Parnaíba registra 6,01 metros, 31 centímetros acima da cota de inundação e tende a permanecer neste nível, segundo previsões do CRPM para até o final dessa terça-feira(31).

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Em Esperantina, o Rio Longá sofreu uma redução de 33 centímetros nas últimas 24 horas, e está com 3 centímetros acima da cota de inundação. Segundo as previsões do CPRM, a tendência é de que o nível fique abaixo da cota de inundação até as 14h dessa terça-feira (31).

Rios Parnaíba, Marataoan e Longá seguem em acima da cota de inundação em Esperantina, Barras e Luzilândia, no Piauí — Foto: Divulgação/ Serviço Geológico do Brasil (CPRM)

Rios Parnaíba, Marataoan e Longá seguem em acima da cota de inundação em Esperantina, Barras e Luzilândia, no Piauí — Foto: Divulgação/ Serviço Geológico do Brasil (CPRM)

Fonte: G1 PI

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