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Bocaina

Missa celebra o 266º festejo de Nossa Senhora da Conceição em Bocaina; fotos

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Fiéis se reuniram na manhã desta terça-feira, 08 de dezembro, no adro da Igreja Matriz para festejar a santa padroeira de Bocaina, Nossa Senhora da Conceição. A missa solene foi transmitida pelo Youtube no endereço https://www.youtube.com/watch?v=IhaeKdL5_Y0. Presidida pelo bispo diocesano, Dom Plínio José, a cerimônia teve participação dos padres Francisco Feitosa pároco de Nossa Senhora da Conceição, Paulo Henrique, Francisco Pereira (Pe. Chiquinho) e padre Marcos Vinicius.

Neste ano, o 266º festejo foi celebrado com o tema “Virgem da Conceição, Mãe da Consolação e da Esperança”. Os cânticos sagrados foram entoados pelo grupo de canto Vozes da Imaculada durante as nove noites de novena e a missa de encerramento.

Por conta da pandemia do coronavírus as celebrações foram realizadas ao lado de fora do templo adotando o distanciamento social entre os participantes, aferição de temperatura e uso de álcool em gel e máscaras.

Na homilia o bispo contou toda história do nascimento de Jesus Cristo, que celebra o Natal. “O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia à uma virgem prometida em casamento a um homem chamado José descendente de Davi. O nome da virgem era Maria.  O anjo entrou onde ela estava e disse: alegra-te, cheia de graça. O senhor está contigo. Maria ficou perturbada com as palavras.  O anjo disse-lhe: não tenhas medo Maria, porque encontrastes graças diante de Deus. Eis que dará luz a um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamado filho do altíssimo. O senhor Deus lhe dará o trono. Ele reinará para sempre e seu reino não terá fim”, proferiu.

“Maria perguntou ao anjo como seria se ela até então não tinha tido homem algum. O anjo respondeu que o espírito viria e ela seria coberta pelo poder do altíssimo. Por isso que nasceria chamado santo filho de Deus”, proferiu na homilia.

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Alanys Brito de Sousa, de 11 anos, participou de três noites de novenas e também na missa solene que marcou o encerramento do 266º festejo.

“Nossa Senhora da Conceição representa alegria. Gosto muito de vir para o festejo e rezar para ela interceder por todos nós. Comunguei nas três noites e na missa solene”, concluiu.

O padre Feitosa, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição falou sobre o festejo desde sua preparação, percalços e resultados positivos mesmo diante da imposição da pandemia do novo coronavírus.

“Celebramos esse ano o festejo com o tema “A virgem da Conceição, Mãe da Consolação e da Esperança. Como objetivo deste tema sentir de Maria que ela como foi consolada por Deus é a mãe da esperança. Ela foi consolada por Deus diante da cruz, da morte injusta de seu filho Jesus. Então ninguém melhor do que ela para nos consolar nesse tempo de sofrimento. Foi vendo essa situação de pandemia onde nós sentimos tantas pessoas aflitas, sentindo dores, pela perda de entes queridos. Invocamos Maria como mãe da esperança pois ela após a morte de seu filho, se manteve de pé diante da cruz e perseverante na oração juntamente com os apóstolos. Maria foi aquela que se manteve na expectativa de que a morte do seu filho não foi o fim. Ela é a mãe da esperança, soube esperar e viu seu filho ressuscitado. Invocamos Maria nesse tempo de pandemia diante da desesperança que o mundo coloca. Foi com este tema que buscamos nos apoiar em Maria como modelo de esperança e consolação para nós”, disse o padre Feitosa.

O padre também ressaltou o grande diferencial do 266º festejo. “A grande lição que tiramos dessa festa foi que em anos anteriores eu já tinha proposto de realizar esse festejo fora devido a grande quantidade de pessoas e percebíamos que a igreja era pequena e não comportava, ou seja, a grande maioria ficava do lado de fora. Senti uma grande resistência do conselho e das pessoas pedindo que mantivesse o festejo dentro da igreja muito embora só algumas pessoas eram privilegiadas de participar. A pandemia nos obrigou a celebrar no adro e para isso preparamos espaço adequado tendo que retirar duas árvores que ficavam bem perto da calçada da igreja”, disse.

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O pároco enfatizou que a retirada das árvores para a festa ser realizada do lado de fora gerou um ruído na comunicação dentro da comunidade.

“Com a retirada das árvores que ficavam bem próximas a calçada houve ruído dentro da comunidade e uma grande incompreensão por parte de algumas pessoas, que não fazem parte do conselho, não fazem parte ativamente da comunidade, vem esporadicamente na missa, vem de ano em ano, não participam. Essas pessoas foram quem fizeram esse ruído dentro da comunidade e terminaram inflamando outras pessoas que sem saber do real motivo da retirada da árvore fizeram vários comentários. Isso provocou um certo desconforto para mim e para o conselho de pastoral da comunidade”, completou.

“No entanto, prosseguimos de forma tenaz e firme na preparação do festejo e providenciamos um palco e espaço adequado, interditando as ruas. A preparação do festejo teve todo esse cuidado: do distanciamento, da entrada no espaço com aferição de temperatura, oferecimento do álcool em gel e demarcado os lugares. O grande ensinamento do festejo foi que daria para celebrar fora e devido ao som muito bom que alugamos  contribuiu para que em qualquer espaço da praça que as pessoas se encontravam poderiam ouvir com clareza e nitidez. Foi um festejo onde todos comentavam de forma unânime que, a participação das pessoas no silêncio, na escuta da palavra de Deus foi algo marcante e muito positivo. Muitas pessoas vieram a mim e ao Conselho de Pastoral dizendo que nos próximos anos as missas devem acontecer ao lado de fora porque esse ano foi muito positivo. Dá para a missa ser celebrada fora onde todos participam ativamente e a colaboração em ouvir, escutar, foi positiva. Como fruto desse festejo, norteado no tema, podemos sentir que as pessoas que estavam angustiadas diante da pandemia foram fortalecidas. Sentimos no olhar e semblante o sentimento de alegria, ânimo e força. Embora a pandemia não tenha acabado, a força espiritual que as pessoas receberam diante das nove noites e da festa da Imaculada Conceição, os devotos foram consolados e revigorados na fé e reanimada a esperança.  Agradeço a todos!”, concluiu o padre Francisco Feitosa, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Bocaina

O tradicional festejo de Nossa Senhora da Conceição em Bocaina, iniciou no dia 29 de novembro e prosseguiu até o dia 08 de dezembro.

Amanhã, dia 09, acontece o arriamento da bandeira que está erguida no mastro em frente à igreja. Pelo padre Feitosa, será celebrada também tradicionalmente, a missa de Nossa Senhora do Rosário. Após o ato, haverá sorteio da rifa.

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Veja mais em >> Devotos prestigiam primeira novena e missa do 266º festejo de Nossa Senhora da Conceição em Bocaina

Paróquia de Bocaina divulga programação do 266º festejo de Nossa Senhora da Conceição. Veja!

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