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Novembro azul: Pesquisas mostram que homens têm mais dificuldade de procurar o médico

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Já conhecido como Novembro Azul, todos os anos nesse período são realizadas diversas ações para tentar conscientizar a população masculina da necessidade de realizar exames periódicos de forma a prevenir e detectar, ainda no início, doenças graves.

A pesquisa “Um Novo Olhar para a Saúde do Homem”, feita pela revista SAÚDE e pela área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida (entidade que criou o Novembro Azul) e o apoio da farmacêutica Astellas apontam que mais de um terço dos homens relatam não ir ao médico pelo menos uma vez ao ano e admitem só procurar o profissional quando se sentem mal. Outro dado preocupante é que 59% não costumam ir a um urologista.  

Segundo o urologista Pablo Mattos, a questão cultural ainda é muito forte e acaba inibindo muitos homens na hora de buscar ajuda médica.

“Os homens em geral ainda conservam muito daquele pensamento de sexo forte, que aguenta tudo, que não adoece. Muitos ainda acham que é constrangedor ir a um urologista por conta do exame de toque. Outros acham inclusive que sua masculinidade pode ser violada por conta do exame. Não é raro termos em consultório pacientes que se recusam a serem examinados”, ressalta.

A psicóloga Renata Bandeira confirma essa dificuldade masculina em buscar médicos. “Alguns homens têm dificuldade de ir ao médico por diversos motivos. O mais significativo é o machismo, onde o homem não pode lidar ou assumir suas fragilidades emocionais e física. Podemos observar empiricamente que os homens só vão ao médico quando estão realmente sentindo dor ou um incômodo, e isso pode prejudicar na saúde. Então precisamos agir para esclarecer e combater esse preconceito relacionado ao machismo e a essas crenças que alimentam o distanciamento do homem em relação ao seu cuidado com a saúde”, reforça.

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O urologista reforça que é exatamente nesse momento que as campanhas são mais importantes, pois ajudam a desmistificar. “Essas atividades são muito importantes. Nelas, temos uma real aproximação do homem e seu médico. As famílias também participam e ajudam nosso trabalho. Com todos engajados, é bem mais fácil”, pontua.

Todo homem precisa ter idas frequentes ao urologista, em diferentes fases da vida e por diferentes precauções. Mas em geral, deve-se buscar avaliação regular preventiva a partir de 50 anos para a população comum, ou a partir de 45 para quem tem importantes fatores de risco para câncer de próstata.


Da Redação
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