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Paciente é indenizada em R$ 6 mil após pertences sumirem durante exame em hospital

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Uma paciente foi indenizada em quase R$ 6 mil após entrar na Justiça alegando que seus pertences sumiram durante a realização de um exame. O caso ocorreu em 2021 e o hospital da rede privada de Teresina  foi condenado a pagar indenização por danos materiais e morais. A decisão é da juíza Lucicleide Pereira Belo, da 8ª Vara Cível da Comarca de Teresina. 

“Foi realizar um exame de ressonância e, que, ao ser chamada […] foi barrada por uma atendente que informou que ela não poderia adentrar a sala com uma bolsa, por conta da radiação. Alega que lhe fora ofertado deixar seus pertences no armário do hospital e como a requerente estava desacompanhada, aceitou. Ocorre que, ao finalizar o exame e ir pegar sua bolsa, percebeu que alguns objetos […] haviam sumido. Afirma que comunicou imediatamente a recepção, no entanto, não lhe foi apresentada solução para o ocorrido”, diz trecho da decisão. 

Os bens furtados da paciente não foram informados, mas seriam o equivalente a R$ 3.050.  De indenização, o hospital privado terá que pagar o valor de R$ 3.500 a título de danos morais e o valor de R$ 2.201,31 a título de ressarcimento por danos materiais, devidamente comprovados nos autos.

No processo, a parte requerida, no caso o hospital particular, não contestou a acusação. Na decisão consta que  o “estabelecimento hospitalar possui como dever principal atender seus pacientes com toda a segurança e diligências necessárias e apropriadas à sua  condição patológica.”. 

“A parte ré não ofereceu condições mínimas de segurança, especialmente se considerarmos a dinâmica dos fatos, uma vez que a requerente não poderia manter a guarda de seus objetos pessoais durante exame de ressonância magnética, tendo sido fornecido armário pela própria requerida para que esta armazenasse os seus pertences. Ora, caberia aos prepostos da empresa manter a vigilância sobre tais objetos, tendo em conta que o guarda-volumes fora fornecido pela requerida”, considerou a juíza.

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Fonte: Cidade Verde

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