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Pandemia dificulta o acesso de cerca de 600 mil pessoas ao mercado de trabalho no Piauí

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Cerca de 505 mil pessoas não conseguiram buscar emprego no Piauí no mês de maio por causa da pandemia ou da falta de oportunidade de trabalho na localidade em que moravam.

Nesse mesmo período cerca de 94 mil pessoas estavam desempregadas e buscaram uma ocupação. Nessa conjuntura o estado alcançou a marca de 599 mil pessoas que queriam um emprego, mas enfrentaram dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, seja por falta de vagas ou receio de contrair o novo coronavírus.

Os dados são os primeiros resultados da PNAD COVID19, divulgada pelo IBGE. O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal.

Distanciamento social afasta 268 mil pessoas do trabalho no Piauí e deixa cerca de 151 mil pessoas sem remuneração

No mês de maio, um total de 301 mil pessoas ocupadas estavam afastadas do trabalho no Piauí, sendo o distanciamento social o principal motivo para 89% dos afastamentos, atingindo 268 mil pessoas. Os demais afastamentos, cerca de 33 mil, referem-se a motivos como férias, licença-saúde, licença-maternidade etc.

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Dentre as pessoas que mantiveram sua ocupação, mas que foram afastadas do trabalho, cerca de 50,16% delas deixou de receber remuneração, o que atingiu cerca de 151 mil pessoas.

Dentre as pessoas ocupadas e que não estavam afastadas do trabalho, cerca de 80 mil trabalhavam remotamente, o que representava aproximadamente 11,7% do total de pessoas ocupadas.

Rendimento das pessoas ocupadas cai 15% em maio

Em maio a renda média real efetivamente recebida pelas pessoas ocupadas foi de R$ 1.416,00, aproximadamente 15% inferior ao que era recebido normalmente (cerca de R$ 1.667,00). A redução no rendimento efetivo atingiu cerca de 352 mil pessoas ocupadas, ou 36,7% do total.

A massa de rendimento médio real efetivamente recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 1,36 bilhão em maio, uma redução também da ordem de 15% em relação ao que era normalmente recebido (cerca de R$ 1,60 bilhão).

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Fonte: Com informações da Ascom/IBGE

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