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Pedidos de indenização do DPVAT teve um aumento de 43% em 2014

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Os pedidos de indenizações por morte e invalidez em acidentes de trânsito disparou no ano de 2014. Cada vez mais as vítimas usam um direito garantido por lei: o seguro DPVAT, que cobre os danos às vítimas de acidentes automobilísticos. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), de janeiro a março deste ano teve um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano anterior. As indenizações por morte estão 14% mais baixos e os homens são os responsáveis por 75% das indenizações.

A dona de casa Elisa Silva perdeu praticamente todos os dedos do pé direito em um acidente de trânsito, ela chegou a fazer uma cirurgia plásticas com o próprio dinheiro, mas há cinco meses resolveu exigir a indenização do seguro obrigatório. “Eu estou com uma empresa que está me ajudando e já está encaminhando, mas eu ainda não tenho o valor que eu vou receber”, contou a dona de casa.

De acordo a seguradora Líder, contratada pelo Detran, do ano passado até hoje houve um aumento do pagamento das indenizações por invalidez permanente e por despesas médias, as pagas por morte foram as únicas que não aumentaram. Entre janeiro e março de 2013 foram 85.286 processos por invalidez permanente, já nos mesmos meses em 2014 foram 121 mil, um aumento de 43%. As despesas médicas aumentaram em 7% e as indenizações por morte no primeiro trimestre deste ano teve uma queda de 14%. Os homens representam 75% das indenizações deste ano.

Ricardo Soares, especialista em trânsito, afirmou que é muito bom saber que existe um seguro que tenta reparar os danos provocados em um acidente, mas segundo ele o melhor ainda é evitar o acidente. “É melhor evitar o acidente que muitas vezes é provocado pelo abuso, pelo desrespeito, pela desobediência das leis, das normas e da sinalização de trânsito. Nós precisamos assumir a responsabilidade de um trânsito seguro. O seguro DPVAT é um recurso para depois do acidente e caso ele não seja gasto para o reparo de um acidente ele será destinado para a educação, o que é muito bom para melhorar o trânsito e a qualidade de vida”, disse o especialista.

Fonte: G1

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