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GERAL

Piauí é um dos 3 estados onde se concentram 80% da energia solar do país

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reportagem da Folha de São Paulo coloca o Piauí como um dos estados onde se concentra 80% da produção de energia solar do Brasil. Além deste, no grupo só aparecem Bahia e Minas Gerais. Atualmente, a fonte elétrica responde por apenas 0,8% da potência instalada de todo o país. o texto foi publicado nesta quinta-feira (09/08).

Também é no Piauí onde fica a maior usina de energia solar da América do Sul, Ribeira do Piauí, município localizado a 490 km de Teresina. São quase um milhão de painéis distribuídos numa área do tamanho de 700 campos de futebol. A produção é suficiente para abastecer diariamente uma cidade com 1,2 milhão de pessoas.

Os dados são da Associação da Indústria Solar Fotovoltaica (Absolar). Nos próximos anos, com a entrega de usinas que estão em construção, a concentração nos três estados citados deverá cair para 68%. Ainda assim, muitas regiões com forte irradiação e alto potencial de geração seguem pouco exploradas.

Um dos exemplos é o estado do Tocantins, que acaba de lançar o mapeamento indicando as áreas com maior potencial de geração de energia solar no estado. O objetivo do estudo é facilitar a atração desses investidores. A meta é que, até 2030, 25% da energia consumida no estado seja de fonte solar.

QUEDA NO PREÇO

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No leilão de energia de 2015, o preço médio da energia solar negociada foi de R$ 297 por MWh (megawatt-hora). Neste ano, os valores ficaram entre R$ 117 e R$ 118 por MWh. Além da construção de grandes usinas, que depende da realização de concessões pelo governo, outro propulsor da fonte solar tem sido a chamada de geração distribuída, em que consumidores geram a energia em casa, com painéis fotovoltaicos em seus telhados.

Esses geradores domésticos somavam 270,9 MW (megawatts) de potência instalada em maio deste ano, contra 13,8 MW no fim de 2015, segundo a Absolar. Nesse segmento, os fatores que impulsionam o mercado são distintos: mais até do que a irradiação, pesa a economia que o gerador doméstico consegue, já que a energia gerada dá descontos na conta de luz.

Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul concentram 50,3% da potência total desse tipo de geração. “Quanto maior a tarifa da distribuidora, maior o incentivo para buscar formas de baratear a conta”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar. Outro fator é a renda da população, que influencia na capacidade de fazer o investimento inicial dos painéis, diz Barbosa. “Não é uma questão estadual, e sim de classe.”

Fonte: Folha de São Paulo

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