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Piauí notifica 7 casos de Sarampo em 2020 e superintendente alerta para vacinação

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O Piauí já possui sete casos notificados para o Sarampo no ano de 2020. A quantidade preocupa os órgãos de Saúde, pois a doença – que já foi considerada erradicada do país – possui vacina gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a população não busca pela prevenção. A cobertura vacinal no Piauí não atinge a meta há seis anos.

Herlon Guimarães, superintendente de Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), comenta a meta de 95% de cobertura vacinal para o Sarampo também  não foi atingida neste ano de 2020. O gestor comenta que o isolamento social diante da pandemia da Covid-19, que não possui vacina, não pode ser culpabilizada, pois há anos esse meta não é batida.

“A gente não pode culpabilizar a pandemia. Nós já estamos há pelo menos seis anos especificamente para o Sarampo, que nós não conseguimos atingir a meta. Essa meta, é bom a gente falar para toda a população entender, quem em todas as vacinas o ideal é a gente manter 95% da população imunizada. Essa meta ao longo dos últimos seis anos não atingimos. Por não ter atingido essa meta no ano de 2018, nós tivemos em todos os meses do ano casos confirmados de Sarampo no Brasil. E isso levou a gente, infelizmente, a perder o certificado de erradicação, que tínhamos conseguido em 2016”.

Dos sete casos notificados no Piauí, dois pacientes eram naturais do estado do Pará. “Nós, enquanto Sistema de Vigilância, comunicamos a Vigilância do Pará. Essa é a nossa responsabilidade que nós temos com o Brasil como um todo. Todas as vigilâncias se comunicam”.

O superintendente acrescenta que em 2020 a vacina da poliomielite  também não atingiu a meta de 95%. A meta ficou em 92%.

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“Com o coronavírus, o mundo inteiro está atrás de uma vacina para prevenção. Para o Sarampo, nós já temos. E não só para Sarampo. Temos (vacina) de Poliomielite, que temos o certificado de erradicada no Brasil, e se a gente não mantiver a nossa média de vacina, poderemos perder”.

Herlon Guimarães pede que as pessoas não acompanhem os movimentos antivacinas, pois essas ações provocam o retorno de doenças já erradicadas no país.

“Nós não podemos entrar no movimento antivacina. O Brasil melhorou muito os seus indicadores a partir do momento da implantação do seu Programa Nacional de Imunização. Não vamos dá ouvido às mídias sociais com informações desse tipo.  Os indicadores estão aí, melhoramos e precisamos mantê-los”.

A Sesapi estuda campanhas para reverter os índices negativos de vacinação. “Nós, enquanto Secretaria Estadual de Saúde, estamos unindo vários setores, chamando os conselhos dos secretários municipais, a associação dos prefeitos, para que juntos possamos traçar medidas e ações para chamar a população às nossas unidades de saúde e atingir as metas tão almejada”.

“Nós temos que ter cuidado, o Sarampo está sim circulando no nosso país. Não podemos deixar nenhuma janelinha aberta, nenhuma porta aberta, devemos procurar nos imunizar”.

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 As vacinas já existentes no país estão disponíveis nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde.

Fonte: Cidadeverde.com 

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