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GERAL

Piauí tem 96 homens para cada grupo de 100 mulheres

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem o estudo Estatísticas de Gênero 2014 – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. Os dados trazem avaliações de vários temas, como, por exemplo, migração, deficiência, saneamento básico, educação e etc. Mostra ainda números voltados para as mulheres, como taxa de fecundidade e formalização do trabalho.

Com relação ao gênero, o Piauí tem 96,1 homens para cada grupo de 100 mulheres, semelhante aos 96 da média nacional. Nesse quesito, o Piauí ficou com a 3a maior proporção da região Nordeste, atrás da Bahia, 96,4, do Maranhão, 98,4. Os dados referentes ao Piauí trazem temas já debatidos, onde o Estado aparece nas piores posições, como saúde e educação.

De acordo com Pedro Soares, supervisor de Informações do IBGE, esse é um estudo que o IBGE desenvolveu a partir dos dados do Censo Demo-gráfico de 2010, em comparação ao Censo 2000. Ele destaca que todos os itens onde há informações sobre o Piauí são importantes, pois essas informações podem ser utilizadas pela população em geral e pelos órgãos do poder público no intuito de procurar soluções para os problemas do Estado.

MIGRAÇÃO – “O Piauí é um Estado que possui um grande déficit de migração. A quantidade de pessoas que chegam ao Piauí não atinge a metade da quantidade de pessoas que vão embora. Ou seja, é um saldo migratório bastante alto. Nos últimos cinco anos, tivemos um saldo migratório negativo de 70.423 pessoas. Isso significa, comparativamente, como se o Estado tivesse perdido o município de Piripiri e Brasileira juntos, em apenas cinco anos”, afirmou Pedro Soares.

O supervisor de informações do IBGE destaca que esse dado é representativo em todos os gêneros, mas o masculino é o que possui maior prejuízo. “A população masculina que o Piauí perdeu corresponde a 2,49% da população total. Os migrantes, em geral, são pessoas jovens, ou pais de família ainda em idade ativa de trabalho. Então, o que nós temos é um grande prejuízo de força de mão de obra”, disse Pedro Soares.

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