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Piauiense está estudando mais: IBGE vê aumento nos anos de estudo da população

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (19/06) os resultados de analfabetismo e ensino do país. Os dados apontam que o piauiense está estudando mais, com aumento na média dos anos de estudo em várias faixas etárias. Por outro lado, esse crescimento não foi expressivo. O estudo é parte do módulo de Educação da Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD)

Em todo o Brasil, o acesso à educação básica obrigatória pela Constituição, cresceu de 45% para 47,4% na faixa de 25 anos ou mais, no período de 2 anos (2016-2018). Por regiões, essa taxa variava de 53,6%, no Sudeste a 38,9% no Nordeste. E era maior entre brancos (55,8%) do que pretos ou pardos (40,3%), bem como entre as mulheres (49,5%) do que os homens (45,0%).

No Piauí, entre jovens de idade superior a 15 anos, o aumento em anos de estudo passou de 7.7, em 2016, para 8 anos, em 2018. Já entre pessoas de 18 a 24 anos, a média subiu de 10,4 para 10,9 anos. E da população entre 18 a 29 anos, a crescente foi de 10,5 para 10,9.

As políticas públicas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também apresentaram bons resultados entre pessoas de 40 a 59 anos. A estatística passou de 6,9 anos para 7,3. Em 2018, em todo Brasil, 831 mil pessoas frequentavam o EJA do ensino fundamental e 833 mil pessoas, o EJA do ensino médio.

A taxa de escolarização que permaneceu linear, com aumento apenas entre estudantes de 15 a 17 anos, pretos ou pardos. Os índices subiram de 87,9% para 92,1%.

  • Taxas de analfabetismo

É considerado alfabetizado quem sabe ler e escrever um bilhete simples, por exemplo. No Piauí, em 2018, as taxas permaneceram estáveis se comparadas aos resultados de 2016 e o crescimento foi de menos de 1%. O índice entre homens de 15 anos ou mais é de 18,3%, enquanto entre mulheres, que é de 15,1%.

Pelo menos 42,7% dos idosos não são considerados alfabetizados no Piauí. Isso coloca o Estado como 2° menos alfabetizado do Brasil, perdendo apenas para o Maranhão.

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GOVERNO VAI APLICAR R$ 1,5 BILHÃO NA EDUCAÇÃO DO PIAUÍ

O Piauí vai receber cerca de R$ 1,5 bilhão referente ao extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). A decisão é da Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que determinou, na terça-feira (18/06), por unanimidade, que fosse expedido precatório da parcela incontroversa alusiva às perdas sofridas pelo Estado.

O valor devido fixado pela Justiça Federal era de R$ 2,1 bilhões, mas a decisão do STF foi de que a União irá pagar  somente R$ 1,5 bilhão. No recurso, a Procuradoria-geral do Estado (PGE) contestava a decisão de 1ª instância da Justiça Federal, que havia sido indeferida momentaneamente a expedição do precatório.

O compromisso do Governo do Piauí, seguindo decisão do STF, é de aplicar o recurso na educação, como explica o superintendente de Gestão de Projetos da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Nuno Bernardes.

“Atualmente, os precatórios do Fundef tem o posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), então, o Estado do Piauí, ao aplicar tais recursos, vai ter que obedecer os normativos dos dois órgãos, a exemplo da necessidade de uma conta específica para o gerenciamento dos recursos, da necessidade de que os recursos sejam gastos inteiramente com a educação. A priori, o TCU não entende que é possível o pagamento de remuneração de professores, ou seja, será investido em ações estruturantes para a educação e o Estado”, disse o superintendente.

Fonte: Oito Meia

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