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PICOS | Detentos da José de Deus Barros recebem certificados de cursos profissionalizantes

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Cerca de 55 detentos da Penitenciária José de Deus Barros, em Picos, receberam nesta terça-feira (20) certificados de conclusão nos cursos de panificação e microempreendedorismo. O Secretário de Justiça Estadual, Carlos Edilson Sousa, veio a Picos para realizar a entrega dos certificados.

De acordo com ele, a meta do Estado é fazer com que os detentos ocupem o tempo que ficarão encarcerados, para, quando saírem, terem um ofício.

“Hoje nós estamos certificando os detentos da Penitenciária de Picos. Onde a gente oferece cursos profissionalizantes. Qual o intuito desses cursos? Fazer com que eles aprendam um ofício dentro do sistema penitenciário, e, ao sair do sistema, possam utilizar o conhecimento que eles adquiriram dentro do sistema. Estamos ofertando a possibilidade de estudo e, também, que ele aprenda uma profissão”, destacou o secretário.

Carlos Edilson enfatizou ainda que a cada doze horas de estudo que o detento possuir, há redução na pena do mesmo.

“A cada doze horas estudadas, o detento tem sua pena reduzida. Então é por isso que o estado do Piauí foca tanto em educação. Somos o estado da federação que, percentualmente, temos a maior quantidade de presos estudando, justamente por isso: porque acreditamos na educação. Acreditamos na transformação da educação e neste benefício ao detento. Não podemos deixar de falar que a remissão favorece ao apenado na sua redução de pena”, disse ele.

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O diretor da Penitenciária, Sinval Hipólito, ressaltou que participaram dos cursos aqueles que mantiveram bom comportamento.

“Colocamos detentos de bom comportamento nesta unidade prisional, então prezamos pela segurança, também. É um benefício grandioso, tanto para os senhores detentos, quanto para os familiares e a sociedade em geral”, afirmou.

Ele pontua que há uma responsabilidade em reeducar os detentos para que saiam pessoas dignas de enfrentarem a sociedade e fazerem parte dela.

“Esse é um compromisso que nós temos com nossa unidade prisional, juntamente com o secretário de Justiça. Foram dados esses dois cursos e analiso de maneira positiva. Não resta dúvida de que quem ganha mais é o próprio detento. Quando chega o tempo de ganhar a liberdade, ele já sai com uma profissão, seja ela de panificação ou empreendedorismos, que foram os cursos ofertados. Então podemos dizer que foram cursos bem feitos, que trarão condições para se manterem quando ganharem a liberdade”, disse.

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