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GERAL

PIX cresce como uma das principais formas de pagamento

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O Pix, meio de pagamento instantâneo lançado em novembro de 2020, já é recordista entre as modalidades de transações bancárias no Brasil antes mesmo de completar um ano. Segundo dados do Banco Central (BC), ele supera o volume de TED, DOC, cheque e boleto. Desde março, também representa a maior parte das operações. E os números continuam crescendo em agosto, tendo atingido pela primeira vez mais de 40 milhões de transferências e pagamentos em um único dia.

Às vésperas do Dia dos Pais, uma importante data para o comércio, a movimentação financeira com uso do Pix foi de R$ 24,8 bilhões, aquecendo o mercado e consolidando como um dos principais instrumentos de pagamento no país. De acordo com números do BC em maio deste ano, são mais de 242 milhões de chaves Pix cadastradas.

Os dados do primeiro trimestre de 2021 demonstram uma continuidade na tendência de expansão. O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central verificou o crescimento do uso do Pix desde o seu lançamento, fazendo a comparação com outras formas de transferência de crédito, o que evidencia que o novo mecanismo teve rápida adoção.

O serviço imediato, disponível 24 horas por dia, sem restrição de horários, inclusive em fins de semana e feriados e com confirmações automáticas, facilitou o dia a dia. O usuário não precisa fornecer tantas informações para receber valores em sua conta e nem mesmo informar qual o seu banco, além de poder ter várias chaves em uma mesma instituição bancária ou em várias.

Além da característica instantânea e de praticidade, outra questão despertou o interesse da população: na maioria dos casos, é livre o envio e recebimento de transferências e pagamentos via Pix, o que diferencia do TED e DOC. A utilização por parte de pessoas jurídicas pode gerar cobrança de tarifas, mas para pessoas físicas não há previsão de taxas adicionais.

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Atualmente o brasileiro pode transferir dinheiro para outra pessoa, pagar em aplicativos de delivery, usar em lojas e supermercados, compras online de uma maneira geral, integrar com carteiras digitais, em site de entretenimento, poker e outros games, e até mesmo fazer doações. Essa agilidade e facilidade no uso do Pix não só conquistou os usuários como também fez com que já seja amplamente aceito como método de pagamento em diferentes situações.

A multiplicidade de uso amplia cada vez mais. No Piauí, os contribuintes podem usar essa nova modalidade para pagar impostos estudais, como ICMS, IPVA e ITCMD, emitindo boleto com um QR Code. Essa iniciativa para facilitar o pagamento de tributos foi uma das pioneiras no país. O sistema via Pix está disponibilizado pela Secretaria de Estado da Fazenda desde abril. 

Novas funcionalidades

Buscando ampliar esse leque de facilidades, estimular a competitividade e fortalecer as transações com Pix, o Banco Central regulamentou o serviço de iniciação de pagamentos. O objetivo é reduzir o número de etapas. Por exemplo, para pagamento a partir da leitura do QR code, o usuário tem que abrir o aplicativo do banco, escolher a opção de Pix, fazer o procedimento para ler o código e completar transação. Com o serviço de iniciação, algumas situações serão mais ágeis, já que a ideia é direcionar diretamente para a autenticação no app do banco.

Como o usuário precisa consentir o compartilhamento, o novo serviço deverá ser regido pelas regulamentações do Open Banking, que em agosto entrou na segunda fase de implementação e deve avançar mais uma etapa. Será possível pagar contas e fazer transferências bancárias sem precisar acessar o internet banking ou aplicativo do banco. E as transferências via Pix estão entre os métodos eletrônicos através do Open Banking. Futuramente lojas e outros estabelecimentos comerciais poderão oferecer saque e troco em dinheiro através do Pix. A ideia é que, até o fim do ano, o cliente possa tanto sacar diretamente uma quantia quanto pagar um valor a mais para receber a diferença em espécie, facilitando o funcionamento do comércio e a vida de moradores de cidades menores. O Banco Central estuda uma forma de remunerar os comerciantes que oferecerem essas novas modalidades de transação.

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