GERAL
PM continua internado um mês após ser baleado na cabeça durante assalto no Piauí
O cabo da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) Airton Nascimento Sousa continua internado em um hospital em Teresina, pouco mais de um mês após ter sido baleado durante um assalto na Zona Leste da capital. De acordo com a Diretoria de Comunicação Social da PM, o policial teve boa evolução no quadro de saúde, mas ainda se recupera do ferimento.
Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o PM foi baleado. Nas imagens, é possível ver o momento em o policial, vestido com uma camisa vermelha, chega e senta em frente à clínica e começa a mexer no seu celular.
O policial estava de costas para a rua no momento em que dois homens chegaram e anunciaram o roubo. Ao perceber que se tratava de um assalto, o PM se levantou e sacou sua arma, mas foi atingido com um disparo na cabeça.
Após a troca de tiros, o cabo caiu no chão e os criminosos fugiram em uma moto. O policial foi socorrido consciente e encaminhado para o HUT.
Suspeito foi liberado
Um homem chegou a ser detido pela Polícia Militar como suspeito do crime, no mesmo dia. Na época, a PM informou que chegou até o suspeito porque ele estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
Contudo, ele foi liberado pela Polícia Civil após um conflito no horário em que a tornozeleira eletrônica foi rastreada.
Segundo o delegado Genival Vilela, o monitoramento eletrônico da Secretaria de Justiça do Piauí apontou que ele esteve no local no dia do crime, mas o horário foi diferente daquele em que o policial foi ferido.
“Como há esse conflito, achamos mais prudente prosseguir com a investigação. Se houvesse elementos suficientes, quando ele foi conduzido, ele teria sido autuado em flagrante. Mas a tornozeleira é apenas um indício, não uma prova cabal”, explicou o delegado na época.
Em entrevista ao G1, nesta segunda-feira (9), o delegado afirmou que a suspeita sobre o homem preso nessa ocasião já praticamente descartada, mas que o inquérito ainda está aberto no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Um segundo suspeito nunca foi preso ou identificado. “Não houve novas prisões e tudo indica que esse homem que foi preso realmente não estava no local no momento do crime. A autoria ainda está indefinida e a investigação em aberto”, pontuou o delegado.
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