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Prefeitos e técnicos da APPM se reúnem com órgãos de controle para discutir Transparência

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Na tarde de ontem (13), prefeitos, contadores e técnicos da APPM se reuniram com representantes do Ministério Público de Contas (TCE), Ministério Público Federal e Justiça Federal para tratarem sobre os processos ajuizados pelo Ministério Público Federal contra diversos municípios do Piauí.

Estiveram presentes no evento a juíza federal Marina Rocha Cavalcanti (Coordenadora do Centro Judiciário de Conciliação da Justiça Federal do Piauí) e o juiz Sandro Helano Soares (Coordenador Adjunto), além dos Procuradores da República Antônio Cavalcanti, Carlos Wagner e Tranvanvan Feitosa, a Promotora de Justiça Everângela Araújo, o Procurador do Ministério Público de Contas Márcio André Madeira e o Assessor Jurídico da APPM, Marcos Patrício Nogueira, acompanhado de técnicos do Portal da Transparência e os prefeitos dos municípios de Marcolândia, São Luis do Piauí, Paquetá do Piauí, Gilbués, Amarante, Cabeceiras, Bocaina, Canto do Buriti e Betânia do Piauí e Corrente.

No decorrer da reunião a juíza federal Marina Cavalcanti acentuou a importância da conciliação como instrumento de paz social e destacou que a transparência nos negócios públicos é condição indispensável para a democracia efetiva.

O prefeito de Marcolândia, Chico Pitú, relatou que a lei exige que todas as receitas e despesas estejam no Portal da Transparência, mas a deficiência de pessoal habilitado e a péssima internet ofertada pelas operadoras prejudica o processo de publicização dos atos. “A APPM e todos os prefeitos tem o interesse de resolver essa situação. Queremos dar transparência às nossas gestões, mas precisamos de mais capacitações e serviços de qualidade que não prejudiquem os municípios. É preciso que os órgãos de controle entendam que estamos tentando fazer o dever de casa, montando toda uma estrutura para se fazer um bom trabalho”, enfatiza.

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Cristiano Portela, prefeito de Paquetá, pediu compreensão aos controladores, destacando os avanços já alcançados pelos municípios no decorrer dos últimos meses e solicitou uma reavaliação das últimas notas.

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O prefeito de Corrente, Jesualdo Cavalcanti, pediu a palavra e demostrou descontentamento quanto a qualidade dos serviços de internet e energia elétrica em seu município, destacando que fez o possível para regularizar o fornecimento de ambos, mas nunca foi atendido. “Corrente continua sem internet e energia de qualidade. Amargamos constantes prejuízos e essa é nossa principal dificuldade para publicar nossa transparência. Pedimos ao Ministério Público que nos ajude”, desabafa.

No final da audiência, o advogado da APPM, Marcos patrício Nogueira, pediu que fosse estipulada uma nova data para os municípios se adequarem à Lei da Transparência, o que foi prontamente atendido pelos juízes e controladores.  Dessa forma, ficou acordado que dia 15 de novembro é o prazo máximo para os municípios solucionem suas pendências.

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O Ministério Público de Contas compromete-se a sugerir, junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a suspensão da representação contra os municípios, relativas ao exercício de 2016 e, superadas as pendências, defender a extinção dos processos. 

APPM

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