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Professora de reforço apaixonada por educação investe em sonho e tem escola com 246 alunos no PI
Há 25 anos, Antônia da Silva Gomes de Sousa, 57 anos, dava início ao sonho de trabalhar na educação. Colocou em prática a vontade de dar aulas de reforço e, com o passar do tempo, a vontade de educar só aumentava. Ela conseguiu abrir uma escola em parceria com uma irmã e hoje o local recebe 246 crianças no bairro Mocambinho, Zona Norte de Teresina.
Antônia começou a trabalhar com educação em 1990, acompanhada de sua irmã Adriana. As aulas de reforço eram ministradas na sala de sua casa, o local abrigava na época 20 alunos.
Instituto Vitória de Ensino em Teresina — Foto: Rafaela Leal /G1 PI
Em 1994, as irmãs conseguiram dar início à escola que inicialmente se chamava Educandário Sagrado Coração de Maria e atendia 60 crianças. Em 2001, as proprietárias enfrentaram dificuldades financeiras e Antônia deixou a escola com Adriana e a cunhada Maria Consuelo que deram continuidade ao trabalho.
“Em 2004 minha irmã Adriana faleceu e anos mais tarde, minha cunhada Maria Consuelo também faleceu, um ano depois da morte delas assumi novamente a gerência da escola e modifiquei o nome para Instituto Vitória de Ensino, porque o sonho não poderia morrer, e o nome Vitória simboliza a volta por cima das dificuldades que enfrentamos para chegar até aqui”, disse Antônia Sousa.
Instituto Vitória de Ensino em Teresina — Foto: Rafaela Leal /G1 PI
Atualmente a escola emprega 35 pessoas e recebe 246 alunos ao todo, dentre os funcionários estão seus três filhos, Ítalo Gadelha, que atua na gestão; Iaslan Gadelha trabalha como professor de educação física e Igor Henrique Gadelha, que é professor de xadrez.
A escola atende crianças de dois a dez anos, as aulas acontecem no turno da manhã, em seguida os alunos retornam para casa e retornam à tarde com aulas de reforço, além de educação física, dança, cultura maker, judô, música, balé e culinária.
Instituto Vitória de Ensino em Teresina — Foto: Rafaela Leal /G1 PI
Segundo Antônia, a escola era um sonho de uma professora de reforço que sempre gostou de educar.
“Não me vejo trabalhando com outra coisa que não seja a educação. Tenho orgulho de poder ver crianças que passaram por aqui formados em médicos, professores, engenheiros. Os pais me ligam para dizer que seus filhos estão formados e trabalhando e agradecem à primeira educação. Então posso dizer que nasci para trabalhar com isso e nunca duvidei que conseguiria, hoje meus filhos seguem o mesmo caminho e me enchem de orgulho”, ressaltou.
Fonte: G1