Professores aderem parcialmente a greve da Uespi em Picos

Na segunda-feira, 18, os professores da Uespi deram início a um movimento grevista em busca de uma série de reivindicações. Em Picos, a adesão ainda é parcial, mas o representante da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp) no campus local, Prof. Dr. Napoleão Mendes, acredita que o movimento pode ganhar força no decorrer dos dias, uma vez que a causa da greve é comum a toda a comunidade acadêmica.

O professor Napoleão Mendes informou que antes do início da paralisação foi realizada uma consulta com os docentes locais para saber se também iriam aderir ao movimento grevista. As reações foram divididas, contudo, mesmo que alguns achem que poderiam esperar um pouco mais antes do decreto do movimento grevista, todos se mostram favoráveis a pauta de reinvindicações.

Ainda não é possível saber quais cursos pararam integralmente, uma vez que decisão de apoiar ou não a greve é individual. O professor Napoleão informou que o curso de Direito paralisou suas atividades por essa semana, mas não se sabe se permanecerão assim por mais tempo.

Os professores substitutos e recém-contratados ainda não firmaram uma adesão ao movimento. Estes últimos, por se preocuparem com o estágio probatório.

Os motivos para a greve da Uespi são amplos, pois muitos professores não estão recebendo o salário referente a promoções, progressões e mudança de regime, além das perdas salariais que se acumulam nos últimos anos A Adcesp também relatou que os campi não têm recebido os suprimentos de fundos, estão sem internet, sem telefone, sem transporte, bolsas foram cortadas, os salários de terceirizados estão atrasados, dentre inúmeros outros problemas.

O governador Wellington Dias (PT) declarou em entrevista que não tem como atender as reivindicações da categoria. Ele argumenta a necessidade de obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Fonte: Folha Atual

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